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Saneamento do meio no centro do debate

Por admin

Os profissionais ligados a saneamento, ONGs, Governos, Instituições académicas e empresas privadas, no dia 19 de cada ano reflectem sobre os avanças e os desafios que se impõe no  

acesso ao saneamento para todos, em especial para os mais pobres.

A nível global a crise de saneamento afecta cerca de 2,6 biliões de pessoas, dos quais cerca de 9, 6 milhões estão em Moçambique.

A crise de saneamento não deve ser vista, simplesmente, como a falta de latrina, mas muito além disso, pois as despesas com a saúde aumentam, quer dizer, investindo em saneamento reduz-se os gastos com o tratamento de doenças, evitáveis. A provisão do saneamento adequado e educação para higiene, os surtos de cólera cíclicas podem ser evitadas, as diarreias a bilharziose só para citar algumas, são resultado da falta de saneamento adequado, muitas crianças morrem antes de assinalarem o seu 5º aniversário por viverem em condições sem o saneamento e higiene adequados.

O maior fardo na falta de saneamento afecta mais a mulher. Quando a mulher é obrigada a fazer fecalismo a céu aberto expõe-se ao risco de ser violada; quando as crianças estão doentes por causa da falta de saneamento é, muitas vezes, a mulher que tem que as cuidar.

É nesta perspectiva de alertar para esta crise que a Water Aid e seus parceiros vão levar a cabo uma feira da saúde no campo do Bairro de Inhagoia A no dia 24 de Novembro, cujo lema é Saneamento seguro, Segurança para a Mulher.

O acto vai servir também para o lançamento da campanha, Cumpra a Sua Promessa, que vai de Novembro 2012 a Setembro de 2013, cujo objectivo é de relembrar sobre os compromissos assumidos pelas autoridades nacionais sobre o saneamento a nível, nacional, ao nível regional e ao nível internacional.

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