Os garimpeiros da província de Manica não têm estado a acatar as orientações da Direcção Provincial dos Recursos Minerais e Energia, no sentido de usarem técnicas de mineração pouco prejudiciais aos rios.
Quase todos os rios que correm nas proximidades das áreas de ocorrência de minerais, sobretudo o ouro, encontram-se poluídos devido ao uso, pelos garimpeiros, de substâncias químicas nocivas ao ambiente, a exemplo de mercúrio.
Uma das dificuldades para o controlo desta mineração é que a maior parte dos operadores é ilegal. O director provincial, Silva Manuel, garante que as únicas autorizações feitas para a mineração dizem respeito a 22 associações, oito das quais operam de forma regular e organizadas.
Algumas associações estão em processo de transformação em cooperativas, facto que abre a possibilidade para uma melhor monitoria e para serem apoiadas pelo Governo. Neste grupo destacam-se Bandire, em Sussundenga; Chadzuca e Mimosa, que resultaram da fusão de sete associações.
No processo da transformação das associações, foram consignadas áreas para a exploração aprovadas pelo Conselho de Ministros. Os recursos que mais atraem os exploradores são o ouro e as pedras preciosas. A associação de “Mpataguena”, por exemplo, trabalha largamente na exploração de pedras preciosas. Leia mais…
Texto de Benjamim Wilson