O Governo, através do Ministério do Trabalho (MITRAB), já está a apurar mais informações acerca da agressão sofrida por trabalhadores moçambicanos na Companhia mineira Lonmin, em Marikana, Província de Northwest, República da África do Sul (RAS), em consequência das manifestações havidas no passado dia 12 de Maio, no âmbito das prolongadas greves que assolam aquele sector industrial.
Dois trabalhadores moçambicanos perderam a vida face à situação e outros três contraíram ferimentos, desde ligeiros até graves, todos acusados pelo grupo de manifestantes de não observarem a greve que estava em curso, para além de, alegadamente, terem concordado em retornar aos seus postos de trabalho sem que se tivesse sido satisfeito o aumento salarial.
Recorde-se que Daniel Jaime Mulango, da RAK, morreu carbonizado na sua residência em Marikana, enquanto Moisés Uaqueio, da Lonmin, foi esfaqueado mortalmente numa das residências da companhia. Dos três moçambicanos feridos apenas foi possível identificar Afonso Rafael Mpagame e Félix Alberto Chicohe, este último ainda internado no hospital Brits.
