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MINED quer mais professores nas escolas especiais

Por admin

O Ministério da Educação (MINED) está preocupado com a inclusão de crianças com necessidades educativas especiais no sistema de ensino-aprendizagem,  estudando a necessidade de reforçar 

o número de professores que já operam em escolas especiais.

O MINED admite que para que tal reforço seja uma realidade, o Governo deverá suportar elevados custos financeiros e materiais, tendo registado, mesmo assim, avanços significativos neste sentido com a criação de cinco escolas especiais em diferentes zonas do país.

Volvidos quinze anos após a introdução de escolas especiais no país, o grande desafio que hoje se coloca é garantir o pleno funcionamento destas unidades, dotando-as de professores com habilidades e competências capazes de assegurar a manutenção e sustentabilidade deste tipo de ensino e aprendizagem.

O Vice-Ministro da Educação, Francisco Itae Meque, orientou semana finda, no distrito de Bilene, em Gaza, a celebração das cerimónias centrais dos 15 anos de educação especial em Moçambique.

Alfabetização funcional

produz efeitos positivos

A fase experimental de implementação do novo currículo de alfabetizadores profissionais, em curso desde 2012, está a produzir subsídios técnicos que deverão tornar mais consistente o programa curricular definitivo a ser aplicado em todas as instituições de formação no país.

O ensaio decorre no Instituto de Formação de Educadores de Chongoene, no posto administrativo do mesmo nome, no distrito de Xai-Xai, província de Gaza, sendo que a expansão será feita noutros institutos, designadamente, da Matola, Quelimane, Beira e Nampula, após a aprovação da fase de testagem.

Candidataram-se ao novo currículo graduados da décima classe, embora também se admita os que frequentaram a décima segunda classe.

DESISTÊNCIAS MINAM O PROCESSO

Narciso Nhamuhuco, responsável do Instituto de Formação de Educadores de Chongoene, disse que um dos défices notáveis em programas de alfabetização de adultos éo elevado nível de desistências que normalmente ocorre, depois de ter havido muita adesão em inscrições iniciais.

As desistências têm sido atribuídas àfraca preparação dos alfabetizadores que não possuem técnicas específicas de orientação psico-pedagógica para adultos. Contudo, Narciso Nhamuhuco afirma que “temos que inverter a situação”, já que se pretende que os formados ensinem os adultos a ler e escrever de modo a se valerem dos conhecimentos para o seu auto-sustento.   

Refira-se que o novo currículo de alfabetização funcional vai ser ensinado também em línguas locais, razão pela qual os formadores também são habilitados para o efeito através do módulo sobre comunicação e estudos sociais.  

Para que o currículo não falhe será monitorado persistentemente por meio de jornadas internas reflexivas que fazem a análise detalhada de eventuais lacunas que ocorram da implementação modular.

O IFEA conta com 130 formandos, embora a capacidade instalada seja de 240. Em 2012, esta instituição arrancou apenas com 44 alunos, embora em todo o país se tenha contado com 108. 

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1 comment

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