A Avenida 4 de Outubro, um troço de pouco mais de 600 metros, entre o cruzamento da Av. de Moçambique e o rio Mulauze, que separa os territórios dos municípios de Maputo e da Matola,
melhorou a circulação de viaturas após obras de reconstrução.
A restauração desta rodovia surge em resposta à preocupação dos automobilistas, particularmente os operadores de transporte semicolectivo de passageiros, vulgo “chapas”, que apontavam para o estado da mesma como um empecilho para a circulação de veículos, já que, de acordo com depoimentos daqueles, contribuía para a danificação das suas viaturas.
Recorde-se que como forma de pressionar as autoridades, os transportadores semicolectivos ligando o Benfica, na cidade de Maputo, e diversos pontos da Matola-via T3 chegaram a suspender a actividade.
Com estas melhorias espera-se que o problema de falta de transporte de passageiros seja ultrapassado, com a volta dos “chapas” para reatarem as carreiras para diversos locais da Matola.
Entretanto, alguns automobilistas mostram-se cépticos em relação ao trabalho realizado.
“É que, durante o processo de reabilitação do troço, em Abril do ano passado, o empreiteiro optou por colocar um novo asfalto por cima daquele que estava degradado, o que contribuiu para o fracasso desse trabalho, denunciou Eduardo Sitoe, transportador semicolectivo na rota Benfica – Cinema 700.
Reagindo a estas preocupações,Victor Fonseca, Vereador de Infra-Estruturas Municipais de Maputo, tranquilizou a todos afirmando que foi montada uma base mais consistente antes do arranque da asfaltagem pelo que não há razões para pânico.
“A estrada foi bem trabalhada, obedeceu às regras de construção. Acreditamos que desta vez vai durar”, concluiu.
