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Maputo e Matola: Buracos por todo lado

Por admin

Algumas vias da cidade e província de Maputo encontram-se em condições deploráveis, devido aos buracos e valetas por todo lado, facto que “tira sono” aos automobilistas.

A cidade de Maputo foi, literalmente “assaltada” por buracos. São covas por todo o lado: desde grandes, pequenos, rasos e fundos. Quase todas as avenidas e ruas da capital do país estão em más condições de transitabilidade.

A avenida do Trabalho é o cartão de visitas. Em toda sua extensão, há buracos que bastem. Por exemplo, na zona do Mercado Fajardo, que até tem pequenos riachos, existe um buraco capaz de “engolir” uma viatura, que se abriu há já várias semanas.

Nesta via os automobilistas são obrigados a fazer um exercício extraordinário para nela transitar, com todos os riscos de danificarem as suas viaturas. Acto que, recentemente, levou os operadores de transporte semi-colectivo de passageiro a paralisarem as suas actividades nas rotas Zimpeto, Benfica, Malhazine e Michafutene com destino a zona do Museu, alegando a má condição da estrada.

Na manha desta segunda-feira, era possível ver várias viaturas estacionadas ao longo da Avenida do Trabalho, uma das vias de acesso ao centro da cidade.

Os automobilistas são obrigados a meter suas viaturas na cratera sob todos os riscos, mas alguns recorrem aos passeios para evitar o buraco.

Na Rua da Beira, defronte do mercado de Mavalane, os automobilistas tem sempre de escolher qual o buraco mais simpático para nele mergulharem.  Situação igual também se verifica nas avenidas da Marginal e 24 de Julho.

A avenida Guerra Popular em quase toda sua extensão e mais agravante na baixa da cidade de Maputo, está cheia de buracos e pequenas ondulações no asfalto de fazer um carro saltitar.

Já na rua do Rio Limpopo, a que separa o Assembleia da República do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), não há salvação: é um buraco ou o outro. O mesmo acontece na avenida Eduardo Mondlane, próximo da Electricidade de Moçambique e na avenida Karl Marx, ao pé do Ministério das Obras Públicas e Habitações e Instituto Cultural Moçambique-Brasil.

A avenida Fernão Magalhães, no troço entre Filipe Samuel Magaia e Karl Marx, é um caso já com “barbas brancas”.

No município da Matola, há buracos e buracões um pouco por todas as Ruas e Avenidas para dar e vender. Por exemplo, avenida União Africana, mais conhecida por  Estrada Velha, a via encontra-se em péssimas condições de transitabilidade com mais enfoque na zona do Mercado Santos.

O mais incrível é que as autoridades municipais da cidade da Matola já prometeram por várias vezes em reabilitar as Avenidas 4 de Outubro, 25 de Setembro e Rua da Vidreira que não fogem à regra da má transitabilidade. A Rua da Matola, no Bairro de Fomento, que por sinal tinha que estar em perfeitas condições por ostentar o nome da cidade, está pior. Praticamente as ruas alternativas na cidade da Matola quase todas estão esburacadas, outras sem asfalto e algumas desde que foram alcatroadas no período colonial ainda não beneficiaram de nenhuma obra de reabilitação.

As ruas 21. 039, no bairro de Patrice Lumumba, na Matola, e Oliver Tambo estão também em péssimas condições.

O mais incrível e imperceptível é que esta situação acontece numa altura em que as autoridades dão tolerância zero a quem conduz sem ficha de inspecção da viatura…

Idnórcio Muchanga

aly.muchanga@gmail.com

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