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Chuvas destroem campas e deixam caixões a flutuar no bairro Nhamaonha

Por admin

As intensas chuvas que cairam na semana passada um pouco pelo país todo destruiram algumas campas no cemitério localizado no bairro Nhamaonha, zona nove, arredores da cidade de Chimoio, capital da provincial de Manica.

Foram ao todo quartos campas arrasadas pela fúria das águas. Consequentemente  igual número de caixões que apareceram a flutuar nas águas que imundaram o bairro, tendo deixado os residentes daquela urbe em pânico.  

Facto curioso é que três caixões não tinha corpos. Um apenas é que ainda continha o cadâver, o que fez com que a tensão se instalasse por alguns instantes na zona.  Os três corpo, mesmo depois das chuvas terem abrandado não foram achados.

O desaparecimento destes corpos continua a suscitar um levantar muitas dúvidas por parte dos residentes Nhamaonha e dos municípes em geral.

Depoimentos colhidos de pessoas que viveram o triste drama defendem a hipóteses de terem sido removidos por pessoas de má fé para fins obscuros. Outros acreditam no arrastamento pelas águas que durantes alguns dias inundaram Nhamaonha e outrso bairro de Chimoio.

Para mim é um caso preocupante porque ao ver o caixão esperava encontrar lá um corpo. O que mais nos preocupa neste momento é o facto de ter sido encontrado apenas um corpo. Os três que devia estar noutros caixões para onde é que foram e quando é que sumiram? Está é que a minha principal preocupação porque há muita coisa que acontece no mundo. Algumas pessoas recorrem a defuntos para transformarem as sua vidas. Espero que esta questão seja investigada profundamente apuara se realmente se foram arrastados pelas águas ou alguêm tatou de remove-los para fins superticiosos  defendeu Patrício Fernando Muzoreuwa, ancião de 63 anos de idade e residente daquele bairro.

Entretanto, o presidente do Conselho Municipal de Chimoio (CMC), Raul Conde, disse que os caixões sairam dum cemitério em desuso a sensivelmente dez anos. Mesmo depois do anúncio de encerramento daquele recinto por parte as estruturas do bairro, algumas famílias, de forma isolada, continuavam a sepultar os seus ente-queridos naquele local.

Conde explicou que pela qualidade dos caixões concluiu-se que os corpos foram enterrados recentemente, o que leva a crêr que há famílias que continuam a realizar funerais naquele cemitério. Como medida imediata, Conde explicou que os líderes locais pedem a destruição do referido cemitério e sua transformação numa outra coisa.

A decisão visa acabar duma vez por todas com sepulturas isoladas que muitas das vezes são feitas sem o conhecimento das autoridades do bairro. Em jeito de balanço, aquele presidente disse que as chuvas da semana passada destruiram igualmente várias infraestruturas sociais e económicas, na sua maioria residências que são calculadas as dezenas.

A destruição das vias de acessos em quase todos bairros da cidade de Chimoio também está tirar “ sono” a Raul Conde que recentemente abandonou o seu gabinete de trabalho para visitar as zonas assoladas pelas intempéries com o objectivo de aferir com exactidão o nível de prejuízos.

Conde referiu ter constatado muitas ruas de terraplanada que ficaram gravemente afectadas tornando-se intransitáveis. Os bairros 7 de Abril, Vila Nova, Cinco Fepom, 25 de Junho, Josina Machel e Chinfura  são os que clama por uma rápida intervenção.

A edilidade afirma que de dentro de poucos dias serão colocadas máquinas que irão reparar as principais vias, principalmente aquelas que são usadas frequentemente pelos transportadores de passageiros. Depois desta etapa seguir-se-á a reabilitação geral cobrindo todos 33 bairros de Chimoio.  

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