O Instituto Nacional de Acção Social (INAS), delegação de Chimoio, em Manica, procedeu há dias à entrega de 307 bicicletas a igual número de colaboradores permanentes para estimular a assistência à população que vive em condições vulneráveis.
O processo de entrega dos meios circulantes decorre desde o ano passado. Até então beneficiaram assistentes que vivem nos distritos de Gondola, Manica, Sussundenga, Machaze, Mossurize e cidade de Chimoio.
O delegado do Instituto Nacional de Acção Social em Chimoio, Marcelo Dias, disse que os meios que acabam de ser alocados vão fazer com que estes atendam com maior flexibilidade aos necessitados dos distritos onde estão inscritas mais de 3.500 pessoas vivendo em condições de vulnerabilidade.
Estas pessoas, segundo aquele delegado, estão completadas em vários programas de assistência social visando atenuar o sofrimento, sobretudo, crianças órfãos e idosos
“ São muitos beneficiários que precisam de assistência. O que notamos é que eles, por vezes, têm tido dificuldades de se deslocarem as zonas mais recônditas onde estão aquelas pessoas que realmente estão a ser assoladas pela pobreza e outras dificuldades do dia-a-dia. Portanto, foi pensando nessas pessoas que achamos que devemos oferecer esses meios de transporte”.
Marcelo Dias sublinhou que a figura de colaborador permanente foi criada com objectivo de facilitar a identificação de pessoas carentes principalmente nas zonas rurais para posteriormente intervir em prol do seu bem-estar social.
E com a flexibilização do trabalho poderá ganhar uma outra dinâmica, pois serão identificadas mais pessoas em situação de vulnerabilidade. Assim sendo, as actividades serão expandidas para outros pontos da província onde porque algumas razões ainda não estavam cobertos pelo programa.
“Pensamos que é uma mais-valia para nós termos pessoas preparadas para o trabalho. Sabemos que actividade do campo é muito complexa. Daqui em diante o que nos resta é trabalhar para o bem da população, referiu.
Na hora de entrega das bicicletas na cidade de Chimoio, o delegado apelou aos beneficiários para conservarem aqueles bens e a utilizarem efectivamente para servir aquelas pessoas que sofrem nas comunidades.
Estes bens são das comunidades. Vocês receberem para servir esta mesma comunidade. Conservam-nas e usem-naspara trabalhar com a população vulnerável, referiu Marcelo Dias.
Domingos Boaventura
