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Prepara-se aperto aos “chapeiros”

Por admin

A margem de manobra em indisciplina dos transportadores semi-colectivo de passageiros, vulgo “chapeiros”, vai ser reduzida, em face de algumas medidas que as autoridades municipais 

de Maputo pretendem adoptar nos próximos tempos.

Na reunião plenária da Assembleia Municipal, que teve lugar na semana passada, as opiniões unanimemente convergiam no sentido de se introduzir, urgentemente medidas tendentes a disciplinar aquele ramo da actividade transportadora.

No encontro, que serviu de balanço pós-introdução das novas tarifas dos transportes para as cidades de Maputo e da Matola, foram avançadas diversas propostas que visam colocar os operadores nos “carris”.

Os membros da Assembleia Municipal vincaram a necessidade do Conselho Municipal desenvolver outro tipo de medidas conducentes a uma melhor organização daquele ramo do serviço dos transportes.

Foi sugerido ao Conselho Municipal para evitar que, nos “chapas”, sejam colocados cobradores a chamar os passageiros em voz alta, quando na parte exterior das carrinhas encontram-se estampadas as respectivas rotas.

Uma parte dos membros daquele órgão foi unânime em defender a necessidade de se introduzir, com carácter obrigatório, uma regra que sujeite os proprietários dos “chapas” a munirem os motoristas e cobradores de uniforme e de placas de identificação.

O que inquieta os membros da Assembleia Municipal é o facto de, vezes sem conta, indivíduos sem preparação e de má conduta, serem de forma aleatória postos a cobrar nos “chapas”, acabando por faltar respeito aos passageiros.

No rol de propostas avançadas durante aquele encontro, foi largamente acolhida a ideia de se tornar obrigatório que todos os “chapas” passem a ostentar, em lugar visível, o número da linha-verde da Polícia Municipal, de modo a que, em face de qualquer irregularidade, os utentes possam em tempo oportuno fazer a denúncia de qualquer irregularidade.

João Matlhombe, vereador dos Transportes e Trânsito do Município de Maputo, disse que há todo um trabalho profundo que deve ser levado a cabo com vista a organizar os transportadores privados, que passa pela introdução de medidas complementares às que estão em vigor.

“Pensamos ser necessário adoptar um conjunto de medidas no sentido de trabalhar a psicologia das pessoas, de modo a que tenham medo de fazer certas coisas”, frisou.

Tal como explicou Matlhombe, as medidas complementares a introduzir serão sistematizadas e deverão depois ser submetidas à apreciação e regulamentação da Assembleia Municipal, em princípio nas reuniões de Dezembro próximo.

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