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Estradas da periferia beneficiam de pavimentação

Por admin

Texto de Benjamim Wilson e Fotos de Fotos de Inácio Pereira

Um lote de estradas, localizadas na periferia da cidade de Maputo, passa a beneficiar de obras de pavimentação, a partir do corrente mês de Outubro, facto que irá aumentar o leque de opções para a mobilidade rodoviária.

Através de investimentos separados, o Conselho Municipal de Maputo já tem adjudicado as obras para o processo de pavimentação de estradas que se apresentam em terra batida.

Para o efeito, está contemplada a Avenida Cardeal Dom Alexandre, via bastante movimentada que atravessa os bairros de Laulane e das Mahotas, arredores da cidade de Maputo, a qual vai, a partir do corrente mês, beneficiar da colocação de “pavet”, numa extensão de oito quilómetros.

Com a pavimentação da “Dom Alexandre”, a cidade de Maputo passará a ter mais uma via de ligação entre a Estrada Circular e o bairro de Hulene, mais concretamente na Rua da Beira.

O empreiteiro é de origem chinesa, por coincidência o mesmo que está a pavimentar a Estrada Circular de Maputo, concretamente a China Road and Bridge Company (CRBC). 

Outra via que irá beneficiar de pavimentação, cujo empreiteiro está em fase de mobilização de equipamentos, será a Avenida Cândido Mondlane, mais concretamente no troço entre a “Dom Alexandre” e a “Julius Nyerere”, numa extensão de cerca de dois quilómetros.

De notar que, no que se refere aos dois projectos atrás referidos, o investimento rondará os 21 milhões de dólares, estando contemplados alguns reassentamentos de infra-estruturas erguidas aos longo das vias.

O vereador de Infra-Estruturas do Conselho Municipal, Victor Fonseca, disse que os trabalhos nas vias atrás referidas irão compreender igualmente a colocação de valas de drenagem.

A outra via que serve de entrada para o centro da cidade, que vai beneficiar de intervenção numa extensão de 8,5 quilómetros, é a Rua da Igreja, mais conhecida por “Rua da Linha”, através de um investimento que ronda os 16 milhões de dólares.

 O vereador Victor Fonseca estabeleceu um prazo de oito meses para a realização das obras, o que significa que até Maio do próximo ano, as condições de transitabilidade naquelas vias irão melhorar significativamente.

Conforme apurámos, a Rua do Xipamanine, numa extensão de 1.3 quilómetros, vai finalmente ser concluída, podendo se estabelecer a ligação com a Avenida Carlos Morgado.

 

Ademais, Maputo deverá testemunhar, até princípios do segundo semestre do próximo ano, a fase final das obras de construção da Estrada Circular, principal eixo considerado para a resolução das questões de mobilidade na cidade.

MANUTENÇÃO PERIÓDICA

O Conselho Municipal de Maputo deu início, em Setembro passado, a um conjunto de obras de manutenção de vias rodoviárias do interior da cidade, subdivididas em dois lotes.

O primeiro lote compreende uma extensão de 10.6 quilómetros, estando o custo dos trabalhos estimado em 74 milhões de meticais, um investimento levado a cabo pela autarquia.

Quanto ao segundo lote a beneficiar de intervenção, representando uma extensão de 14.7 quilómetros, vai custar aos cofres da edilidade cerca de 130 milhões de meticais.

Estão abrangidos pelos dois lotes, várias vias numa extensão total de 25.3 quilómetros, nos bairros do Alto-Maé, Malanga, Malhangalene, Central, Polana-Cimento e Sommerschield.

As obras, que terão uma duração aproximada de quatro meses, vão contribuir para a revitalização das vias do interior da cidade capital, melhorando-se, deste modo, as condições de mobilidade rodoviária na urbe.

Em comunicado, o Conselho Municipal apelou aos munícipes para a reparação das fontes de emissão de água potável e residual para as vias, de modo a evitar a degradação precoce do pavimento das estradas.

Empreiteiro da “Julius Nyerere”

Pode ser penalizado

A empresa “Britalar” poderá ser penalizada por incumprimento contratual, uma vez que não está a cumprir com o plano estabelecido para a recuperação da parte destruída pela enxurradas na Avenida Julius Nyerere,

Victor Fonseca disse que a edilidade está a analisar os aspectos contratuais para uma eventual tomada de medida contra o empreiteiro, depois de este se ter comprometido a reparar o pavimento da Avenida Julius Nyerere e ainda não o ter feito.

Recorde que, pelo facto de ter usado material com medições não recomendadas, o trabalho da “Britalar” foi contestado por causa de fissuras que surgiram no pavimento da via.

A “Britalar” tem estado a realizar uma série de obras na cidade, por conta de interessados, mas, neste momento, nenhum dos trabalhos diz respeito ao Conselho Municipal de Maputo.

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