A Escola Superior de Jornalismo (ESJ), uma instituição de Ensino Superior em Comunicação e Informação fundada em 2009, realizou, sexta-feira última, a primeira cerimónia de graduação, lançando ao mercado de trabalho setenta e três quadros formados em cursos de Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Marketing e Biblioteconomia e Documentação.
Na ocasião, o Director-Geral daquela Escola, Tomás Jane, destacou o papel da ESJ na formação de técnicos “ricos em conteúdos relevantes para o entendimento e resolução dos problemas que afectam as empresas e a sociedade moçambicana”. Entretanto, chamou atenção para a necessidade de se aliar ao conhecimento adquirido na academia a tenacidade e o espírito de tolerância, desenvolvendo deste modo o pensamento crítico e a curiosidade intelectual, elementos importantes para um profissional das áreas da comunicação e informação.
Por seu turno, os recém-formados referiram-se à ocasião como o início de uma etapa em que, já formados, se colocam à disposição do mercado com ferramentas importantes para responder aos anseios do país.
Este desiderato foi reforçado por Rosita Tinga, formada em Biblioteconomia e Documentação, uma área de estudo introduzida há poucos anos no espaço académico nacional, com o objectivo de formar indivíduos capazes de desenvolver actividades em Unidades de Informação, Bibliotecas, Arquivos, Centros de Documentação, planificando e lidando com a gestão documental, bem como com bases de informação.
De forma particular, Rosita Tinga reiterou a vontade de prover a necessidade que o país apresenta em termos de profissionais ligados àquela área. Conforme argumentou, “é importante que existam indivíduos capazes de lidar com a organização de arquivos documentais e/ou centros documentais em instituições ministeriais, bibliotecas, entre outras, desenvolvendo um trabalho sistematizado e com ciência, facilitando desse modo as consultas importantes para a realização de diferentes trabalhos”. Por sua vez, Dércio Craisso, formado em Publicidade e Marketing e eleito o melhor estudante deste curso, destacou a sua inserção no mercado de trabalho como sendo importante para a criação de estratégias e campanhas publicitárias, uma vez que “o nosso mercado ainda se mostra carente de técnicos, principalmente de nacionalidade moçambicana”. Alargando o seu horizonte de actuação na área de publicidade, Craisso avançou a sua intenção de contribuir, igualmente, através da formação de novos quadros. “Essa é uma das minhas metas, que cumprirei após a minha progressão na aquisição de conhecimentos. Pretendo participar na formação de mais profissionais nesta área dando o meu máximo para tornar o nosso país uma referência no campo da publicidade”.
