O orçamento de funcionamento da União Africana, que era de 40 milhões de dólares na altura da sua criação, aumentou consideravelmente para 280 milhões, o que decorre da mudança
estrutural operada na organização que deixou de se concentrar apenas em assuntos de cariz político, passando a colocar no centro das suas atenções os aspectos económicos, integração e desenvolvimento de infra-estruturas.
O facto foi revelado pelo Comissário da UA para os Assuntos Economicos , Dr. Maxwell Mkwezalamba, o qual considera que os estados membros desta organização continental devem apostar mais em transacções comerciais intra-África como forma de elevarem a competitividade no mercado global.
“Os benefícios da parceria com a Índia, União Europeia, China, Turquia e América do Sul são vários e têm estado a ajudar a África a aumentar o seu leque de infra-estruturas, desenvolvimento do sector privado, tecnologia e a elevar o desempenho do sector da agricultura”, disse Mkwezalamba.
Segundo apurou o domingo, o volume de transacções comerciais entre os países membros da UA situa-se apenas na ordem dos 12 por cento. Comparativamente, acima de 40 por cento de todas as transacções comerciais em outros continentes resultam de trocas comerciais entre países vizinhos da mesma região.
