O Presidente da França, Emmanuel Macron, alertou, semana passada, que o seu país poderá “aplicar sanções” contra Israel se o governo de Tel Avive não responder à crise humanitária que se vive em Gaza. Para o estadista francês, a comunidade internacional não pode permanecer passiva enquanto os palestinianos em Gaza enfrentam uma crise de fome cada vez mais profunda. A ameaça de Macron aumenta mais a pressão internacional sobre Israel, que mantém o enclave palestiniano bloqueado há quase três meses, com as agências humanitárias a alertarem para a possibilidade de fome. Tendo em conta que é extremamente raro ouvir um líder ocidental ameaçar Israel com sanções, pode dizer-se que se está em presença de um insólito, ao mesmo tempo que Macron parece estar a tentar “limpar a consciência” do seu país pelo apoio incondicional ao regime de Tel Aviv.
As sanções económicas são actos políticos que usam instrumentos económicos de política externa para provocar uma mudança nas políticas interna ou externa de um Estado, ou para minar a autoridade e estabilidade do seu governo. O seu uso baseia-se no pressuposto de que existe uma relação directa ou indirecta entre a actividade económica e o comportamento político, e que a autoridade e comportamento de um regime assentam, em parte, de bases económicas. As sanções económicas são concebidas como uma alternativa ao uso da força, mas elas são coercivas na sua intenção e vão para além da persuasão rumo à compulsão. Na essência, as sanções económicas são uma forma de coerção não militar em que medidas económicas são empregues para alcançar fins políticos infligindo sofrimento. O Presidente da França, Emmanuel Macron, alertou, semana passada, que o seu país poderá “aplicar sanções” contra Israel se o governo de Tel Avive não responder à crise humanitária que se vive em Gaza. Para o estadista francês, a comunidade internacional não pode permanecer passiva enquanto os palestinianos em Gaza enfrentam uma crise de fome cada vez mais profunda. A ameaça de Macron aumenta mais a pressão internacional sobre Israel, que mantém o enclave palestiniano bloqueado há quase três meses, com as agências humanitárias a alertarem para a possibilidade de fome. Tendo em conta que é extremamente raro ouvir um líder ocidental ameaçar Israel com sanções, pode dizer-se que se está em presença de um insólito, ao mesmo tempo que Macron parece estar a tentar “limpar a consciência” do seu país pelo apoio incondicional ao regime de Tel Aviv. Leia mais…