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Corredores de desenvolvimento

Por admin

Porque o lema actual da presidência da SADC é Corredores de Desenvolvimento, esta questão também foi colocada a Tomaz Salomão.“As infra-estruturas e os corredores são uma forma para 

facilitar o comércio dentro da região e permitir que os países do “hinterland” tenham acesso mais fácil em termos de recursos e ao mercado internacional, incluindo a Europa”, explica.

“Quando vimos trabalhar com a UE, o que lhes dissemos foi que, no quadro dos programas de apoio, por um lado, a cada um dos nossos países, neste caso a Moçambique, e, por outro lado, no quadro dos programas de apoio à região, se preste atenção particular àquilo que são os Corredores de Desenvolvimento, sobretudo os principais, como o de Maputo, Beira, Nacala, Pemba, Benguela, Caprive, etc. Dissemos que nestes corredores pretendemos dar particular atenção, primeiro ao desenvolvimento de programas de energia; segundo, aos programas de estradas; terceiro, aos programas de efectividade no funcionamento dos portos, transporte aeroportuário e criar um ambiente necessário para que nas telecomunicações e tecnologias de comunicação o sector privado possa entrar e torne as telecomunicações mais efectivas a nível da nossa região.”

No caso concreto de Moçambique e ainda a propósito dos Corredores de Desenvolvimento, Salomão disse que o exercício a fazer é o que já está sendo feito “porque em Moçambique temos a questão do carvão que precisa ter acesso ao mar e aos mercados que procuram este mineral combustível, o que é bom.”

“Nesse quadro, o que o país está a fazer é de alguma maneira agir de forma que a qualidade de infra-estruturas que coloca responda a essa procura no imediato, mas também a médio e a longo prazo. Mas devo frisar que a procura dos corredores é um assunto que vinha decorrendo no sentido de que o cobre da Zâmbia, a carga do Catanga, o carvão do Botswana têm de olhar para os portos de Moçambique, como alternativa de saída ou complementar para poder fazer chegar essa carga aos mercados internacionais.”

Para o Secretário Executivo da SADC, agora o importante é que o processo de construção ou de reabilitação de infra-estruturas seja feito com a qualidade que se impõe para que a carga possa chegar ao destino em segurança.

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