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UEM não torce o braço

Por admin

A Universidade Eduardo Mondlane não dá o braço a torcer perante as reivindicações dos estudantes finalistas da Faculdade de Medicina que aderiram à greve dos médicos. Joel das Neves

 Tembe, porta-voz da UEM, repisou sexta-feira última que os estudantes finalistas da Medicina, embora beneficiem de subsídio pago pelo Ministério da Saúde (MISAU), regem-se pelos regulamentos pedagógicos daquela instituição de ensino superior.

Joel das Neves Tembe afirmou que os referidos regulamentos punem os incumprimentos académicos como insubordinação contra apelos e instruções legais, indisciplina, falta de respeito para com as autoridades académicas, e atitudes e comportamentos insatisfatórios. “Daí que em conformidade com as competências que são outorgadas pelos seus estatutos, a UEM decidiu pela aplicação de sanções disciplinares para todos os estudantes do sexto ano em situação faltosa”.

O porta-voz da UEM apontou que esta medida foi ponderada tendo em conta as circunstâncias em que os factos ocorreram. “Isto é, visa somente a reprovação dos estudantes de parcela com duração de 10 semanas, onde estes se encontravam, pelo que se revela atenuada face à gravidade das infracções cometidas”, frisou

Joel das Neves Tembe clarificou que o cumprimento com rigor das normas vigentes na UEM, os actos praticados pelos estudantes finalistas de Medicina poderiam, abstractamente, serem sancionados com uma medida disciplinar de expulsão prevista no Regulamento Pedagógico da UEM.

Dados indicam que existem 126 estudantes da Faculdade de Medicina. Deste número 106 iniciaram o Estágio Médico Integrado em Fevereiro de 2012 e deviam terminar em Fevereiro do presente ano. Vinte estão em estágio desde Setembro e terminam em Setembro de 2013.

O porta-porta voz da UEM disse que “existem 58 estudantes pendentes apenas à espera da nota do estágio. Estes não interromperam o estágio durante os distúrbios de Janeiro de 2013”, para depois acrescentar que 22 estudantes do grupo de faltosos manifestaram interesse em reiniciar o estágio a partir de 4 de Março.

Refira-se que perante esta situação, a Faculdade de Medicina poderá, segundo disse o porta-voz da UEM, graduar, provavelmente, em Abril cerca de 60 estudantes e o remanescente só receberá o título de médico em Novembro do presente ano.

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