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Siueia, Amurane, Mutoropa e Albino novamente examinados a 1 de Dezembro

Por admin

Um e apenas um erro técnico, mas grave, a omissão da foto e nome da candidata Filomena Mutoropa dos boletins de voto para o cargo de Presidente do Conselho Municipal de Nampula, deitou abaixo o esforço efectuado durante os treze dias da campanha eleitoral pelos candidatos Adolfo Absalão Siueia, Mário Albino, Filomena Mutoropa e Mamudo Amurane.

Mutoropa soube da má notícia através de um dos delegados de lista do seu partido, PAHUMO (Partido Humanitário de Moçambique), que depois de percorrer os olhos pela lista de presidenciáveis ao município e não descobrindo o nome da candidata discou para o seu número do telemóvel e colocou-a ao corrente da situação.

Mutoropa, como foi largamente noticiado, desatou em pranto, choro esse que acabou sendo audível nos altifalantes das rádios e visto e revisto nos ecrãs das televisões um pouco por todo o país.

Enquanto isso, as 312 Assembleias de Voto instaladas em todo o município de Nampula estavam apinhadas de gente que em fila, e ordenadamente, iam esperando pela sua vez de votar.

 Entre os profissionais de imprensa era tema de conversa a possibilidade de as eleições serem anuladas, como efectivamente veio a acontecer, ainda que de forma parcial dado que a votação para a Assembleia Municipal foi validada pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Entretanto, o candidato do partido Frelimo, Adolfo Absalão Siueia, votou no popularíssimo bairro de Carrupeia, pouco minutos depois das oito horas e, quando interpelado pelos jornalistas, o seu apelo foi no sentido de os eleitores aderirem em massa às assembleias de voto.

Efectivamente, as primeiras horas de quarta-feira as assembleias de voto estavam apinhadas de gente sedenta em votar nos seus candidatos, até porque contrariamente ao que tinha acontecido nos dias passados a manhã estava menos quente.

Mamudo Amurane, candidato pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), votou na Escola Primária Belenenses-2.

Filomena Mutoropa, a mais mediática candidata do PAHUMO (Partido Humanitário de Moçambique), pela gafe da Comissão Nacional de Eleições (CNE), apesar de o seu nome não constar nos boletins de voto para a presidência do município, exerceu o seu direito cívico, facto que ficou comprovado pela tinta indelével patente no dedo indicador da sua mão direita.

Nas sete autarquias da cidade de Nampula, nomeadamente Nacala-Porto, Ribáuè, Malema, Angoche, Monapo, Ilha de Moçambique e Cidade de Nampula funcionaram 523 assembleias de voto, um processo que foi acompanhado por cerca de 700 observadores.

Enquanto se espera pela repetição do escrutínio no próximo domingo, dia 1 de Dezembro, caso a data proposta seja ratificada pelo Conselho de Ministros, as urnas contendo os votos para os assentos na Assembleia de Municipal continuam guardadas na Comissão Provincial de Eleições de Nampula.

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