Moçambique já dispõe de Atlas de Energias Renováveis, um instrumento que identifica o que ainda existe por explorar, nomeadamente nos domínios eólico, geotérmico, sem excluir a biomassa.
Para o Presidente da República, a caracterização do potencial renovável de Moçambique constitui um desafio à capacidade criativa das instituições de pesquisa e de ensino, dos técnicos e do sector privado com vista ao aproveitamento do manancial energético.
“Moçambique regista níveis de desenvolvimento e crescimento económico encorajadores, induzidos graças à implantação de projectos de dimensão variável. Para estas unidades económicas a energia eléctrica desempenha um papel importante na equação dos custos de produção e do produto final, constituindo assim desafio estrutural para o nosso Governo garantir a energia na qualidade e quantidades necessárias para a viabilização e exploração destes empreendimentos”, disse Armando Guebuza.
As políticas do sector de energia e de energias renováveis, em particular, propiciam a criação de uma cadeia de valor promotora do desenvolvimento sustentável da indústria nacional, contribuindo desta forma para dinamizar outros sectores afins, como o das matérias-primas, vidros, cabos e fios de alumínio. Por outro lado, o nosso Governo tem se empenhado na criação de condições para o desenvolvimento de um sector empresarial sustentável e funcional.
Segundo Guebuza, quando conjugadas, todas essas acções concorrem para reduzir a dependência da economia nacional dos combustíveis fósseis. “É nossa expectativa que esta fábrica de produção de painéis solares contribua para que mais famílias tenham acesso à energia para a confecção e conservação de alimentos; mais instituições de ensino operacionalizem o curso nocturno; mais estudantes, funcionários e outros cidadãos tenham acesso e se beneficiem das tecnologias de informação e comunicação e mais unidades sanitárias funcionem no período nocturno e tenham melhores condições de conservação de vacinas e demais medicamentos”, concluiu o Presidente da República.
