Em Agosto próximo, Moçambique irá cessar a Presidência rotativa da SADC. O Presidente da República, Armando Guebuza, recorde-se, foi conduzido para liderança da organização no decurso da
32ª Sessão da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) sucedendo a José Eduardo dos Santos, presidente de Angola.
A transferência vai acontecer num momento particularmente interessante na África Austral na sequência das eleições no Zimbabwe e Madagáscar, países cujos processos nem sempre se mostraram tranquilos.
Sobre o facto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, faz a seguinte avaliação: os dossiers políticos são como provas de estafeta. Não é um atleta sozinho que faz o percurso todo. Nós (Moçambique) fizemos a nossa parte e vamos passar o testemunho para outro país (Malawi); antes de nós outro país fez a sua parte. Portanto, é uma prova de estafeta. É um processo complexo onde uns dossiers são menos ou mais demorados que os outros. Melhor, diria que uns menos longos que os outros… dependem da complexidade que os envolve; portanto Moçambique fez a sua parte. O nosso país tomou algumas iniciativas, por isso nós estamos com consciência tranquila nesse aspecto. Não vou mencionar os elogios de que temos sido alvos, pois a nossa modéstia não nos permite fazê-lo, mas sentimos que fizemos a nossa parte. E vamos continuar, porque nós saímos da presidência, mas vamos ter mais um ano na composição da Troika.