O Vice-Ministro da Justiça e porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, explicou que estão previstas na lei sanções disciplinares sobre os profissionais que não se apresentaram aos
seus postos de trabalho.
“O Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado é claro quanto aos efeitos das faltas, quer seja em greve ou não. A lei aprovada pela Assembleia da República estabelece que desconta-se no salário”, disse o porta-voz do Conselho de Ministros.
Indicou ainda que “as consequências das faltas acumuladas durante um certo período de tempo, para além do desconto no salário, dão lugar a procedimento disciplinar que, por sua vez tem também as suas consequências previstas na lei”.
O Governo congratulou os trabalhadores que não aderiram à greve, o que está a concorrer para a contínua assistência aos doentes em diferentes pontos do país.
Falando sobre a suspensão do diálogo com a Associação Médica de Moçambique (AMM), Nkutumula disse que tal se deveu ao facto de nas conversações com os mandatários do Governo aquela organização fazer-se representar por algumas pessoas que não integram a AMM.
De notar que a Comissão dos Profissionais de saúde Unidos , através do seu presidente, já tornou pública a desconvocação da greve de parte de seus associados, havendo notícias que dão conta de que enfermeiros, serventes e técnicos de laboratório já estão gradualmente a regressar ao serviço.
