A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) comemorou, sexta-feira, com pompas e circunstância o centenário do Museu da História Natural. O evento revestiu-se de importância capital pelo facto
de ter sido presenciado por altos dignitários do país e da SADC. Estas celebrações vão-se estender até ano de 2014, com a realização de um leque de actividades científicas e socioculturais.
Com efeito, estiveram presente nas comemorações, os ministros de Cultura e Artes da SADC, acompanhados por Augusto Jone, Ministro da Educação, e Armando Artur, Ministro da Cultura.
Os dignitários enalteceram o papel institucional da UEM pela preservação do centenário Museu da História Natural, descrito como importante monumento que está a sobreviver ao longo do tempo.
A existência deste Museu até à data, segundo a sua directora, Lucília Chuquela deve-se a várias figuras que de forma abnegada mantiveram esta instituição bem viva. Destacou as figuras do Prof. Doutor Travassos Dias e do Dr. Augusto Cabral. “Quando se fala de Augusto Cabral, fala-se do Museu da História Natural”, realçou Lucília Chuquela.
Orlando Quilambo, reitor da UEM, referiu-se ao papel do Museu da História Natural no processo de recolha, pesquisa e na investigação científica. “Este é um espaço privilegiado que merece muita atenção da UEM com particular realce na investigação na área da fauna bravia”, disse.
O Ministro da Cultura, Armando Artur, enfatizou, por sua vez, que a presença dos ministros da Cultura e Artes da SADC nas celebrações dos 100 anos do Museu, demonstra quão é importante este espaço na região.
“Por seu turno, o Ministro da Educação, Augusto Jone frisou que a celebração dos 100 anos do Museu da História Natural marca o momento importante e institucional da Universidade Eduardo Mondlane. “O seu papel na pesquisa arqueológica diversificada da fauna bravia leva o seu reconhecimento em todo o país e além fronteira”, referiu.
Entretanto, o Museu da História Natural, em reconhecimento do papel desenvolvido pelos investigadores Travassos Dias e Augusto Cabral anunciou o lançamento dos prémios em nome destas figuras. O primeiro é referente à contribuição de Travassos para a conservação da natureza em Moçambique, enquanto o segundo destaca o papel de Augusto Cabral na sua contribuição para o desenvolvimento da educação ambiental no país.