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Residentes reassentados em Albasine e Zimpeto

Por admin

Mais de 270 famílias residentes no Bairro Militar, na cidade de Maputo, serão transferidas para os bairros de Albasine e Zimpeto, arredores da capital do país. Igualmente serão transferidas daquela

 zona, todas as infra-estruturas do Ministério da Defesa como quartéis, o Clube e o Hospital Militar.

 

O processo de transferência enquadra-se no plano estratégico de desenvolvimento institucional do Ministério da Defesa Nacional que consiste em redimensionar as infra-estruturas, que o sector detêm, sobretudo, aquelas que estão situadas na zona urbana.

O plano de requalificação das infra-estruturas militares poderá abranger seis províncias do país, dentre as quais Tete, Cabo Delgado e Niassa.

O Secretário Permanente do Ministério da Defesa, Teófilo João, que anunciou estes dados, deu a conhecer que, no bairro militar de Maputo serão construídas infra-estruturas de ramo comercial como hotéis, condomínios, restaurantes, entre outros.

De acordo com o plano, nenhuma família abrangida com o projecto será indemnizada, podendo beneficiar-se apenas de residências. Nos bairros de reassentamento, as pessoas vão ser colocadas num perímetro perto de serviços públicos, como postos de saúde e escolas. As casas poderão ser do tipo I, II e III.

Segundo ficamos a saber, os militares que ainda estão no activo as suas casas serão construídas no bairro de Albasine, enquanto para aquelas que já não estão e mesmo assim continuam a residir no bairro militar terão as suas casas no Zimpeto, nas proximidades do Estádio Nacional.

Teófilo João referiu que o Governo tem procurado conseguir um acordo com um empresário que garanta a construção das casas nos locais onde foram indicados de forma a acomodar as suas infra-estruturas, assim como os residentes daquele bairro.

Para tal, foi confiada uma empresa para trabalhar no assunto, uma vez que a lei não permite que seja o Ministério a prosseguir com a negociação do projecto.

Teófilo João, falando sobre as vantagens da transferência das famílias disse que  as mesmas terão título de propriedade das novas casas, contrariamente ao actual cenário, em que apenas nelas vivem, mas são propriedade do Estado.

“O bairro militar, por definição, é um conjunto de infra-estruturas que se destinam a acomodar, de princípio, os oficiais que estão no activo. Por isso que com a independência nacional, os combatentes da Luta de Libertação ao se instalarem nos quartéis onde estava o colono foram também ocupando as casas do bairro militar. Justamente, nessa altura todos eram militares activos, em exercício das suas funções”, disse João.

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