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Iniciativa 3 East Route em vias de institucionalização

Por admin

Cerca de 5 milhões de turistas visitaram Moçambique, Suazilândia e a região de Kwazulu Natal depois que foi lançada aquele ambicioso programa

Moçambique, Suazilândia e Africa do Sul deverão rubricar um memorando de cooperação em Maio do próximo ano o qual, de entre varias coisas, preconizará a institucionalização da iniciativa 3 East Route que visa a criação de uma rota turística única envolvendo algumas regiões dos três países. Esta foi uma das principais decisões avançadas pelos representantes dos governos dos três países no rescaldo da II edição da expedição turística que teve lugar de recentemente nos três países juntando cerca de 300 pessoas entre turistas, operadores turísticos e jornalistas.

Uma vez assinado o referido memorando ficarão claramente definidas algumas responsabilidades de cada uma das partes no que concerne a comparticipação no financiamento das expedições subsequentes a que será realizada no próximo ano, 2013.

É que o Governo provincial de Kwazulu Natal já se prontificou a desembolsar cerca de 18 milhões de Randes para financiar as três primeiras edições ou seja as edições de 2011,2012 e a de próximo ano.

Esta iniciativa é vista entre os governos dos tres países vizinhos como sendo o aspecto simbólico de uma abordagem estratégica no desenvolvimento económico e turístico nos respectivos territórios e também na região da SADC.

Aliás, como foi referido no decurso da Conferencia de Investimentos para a área Turística que teve lugar em Maputo, no âmbito da realização da II Edição da expedição 3 East Route, esta iniciativa traduz-se directamente na promoção da parceria público-privada para o crescimento económico e impulsionamento do sector de investimentos, contribuindo para o crescimento geral para o desenvolvimento económico do sector turisitico, assumido como industria, na região da SADC.

Falando na ocasião da referida conferencia o Ministro da Industria e Comércio, Armando Inroga, destacou que em Moçambique, nos últimos anos, o sector do turismo tem estado a demonstrar crescimento no seu desempenho em relação à economia nacional e ocupa um dos lugares cimeiros em termos de atracção de investimentos.

Os indicadores de desempenho durante o ano de 2011, segundo Inroga, indicam que já se ultrapassou a fasquia dos 2 milhões de chegadas internacionais e que as receitas ultrapassaram os 230 milhões de dólares norte americanos.

A indústria de turismo e de viagens está entre os primeiros 4 sectores económicos a nível mundial, que regista continuamente a tendência de crescimento desde 1925, enfrentando as crises económicas cíclicas com uma rapidez de adaptação extraordinária, disse Inroga acrescentando que actualmente o volume de negócios do turismo iguala ou supera o das exportações de petróleo, produtos alimentares ou automóveis.

Para o Ministro de desenvolvimento Económico e Turismo da região de Kwazulu Natal, Michael Mabuyakhulo, a realização da segunda edição desta iniciativa tripartida “ prova que apesar da actual turbulência económica global, esta rota tripartida está condenada ao sucesso”.

O desafio efrentado por todos nós agora é o de acelerar os nossos esforços colectivos para colocar esta rota como um mercado e destino apetecível e assegurarmo-nos que todos os operadores turísticos de topo nos nossos respectivos países e globalmente estão em condições de colocar esta rota nos seus pacotes turísticos, apontou Mabuyakhulo.

Mas o mais importante, segundo Michael Mabuyakhulo, temos todos que nos assegurarmos que estamos a atrair investimentos ao longo desta rota porque como anotou há dias o Ministro do Turismo da Suazilândia, este ano, não obstante as incertezas decorrentes da crise económica global está previsto que “ se atinja um recorde no sector do turismo facto aliado as projecções avançadas pela Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas cujas projecções indicam que as chegadas internacionais estão quase a atingir 1 bilião pela primeira vez na industria de aviação”.

Precisamos, portanto, de redobrar o nosso trabalho para assegurar que esta rota turística única se beneficie também dos efeitos da batida decorrente dos desenvolvimentos emocionantes no contexto da economiaglobal, sublinhou Mabuyakhulo.

Mas como anotou mais adiante o Ministro da Suazilândia para o Turismo , M.S Dlamini, a visão comum dos governantes dos três países é de que devemos nos posicionar como uma frente única e potenciar os sectores de turismo que deve ser encarado como uma verdadeira industria, incrementar o número de operações turísticas entre os três países, promover o turismo domestico, privilegiar uma maior envolvência do sector privado nas varias etapas do desenvolvimento desta área e sobretudo criar condições para que as comunidades locais se beneficiem.

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