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FACIM amplia espaço para exposições

Por admin

O Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX) adquiriu recentemente uma tenda gigante com a qual pretende reforçar a área coberta de exposições da 49ª Edição da Feira Internacional

de Maputo (FACIM) que vai decorrer de 26 de Agosto a 1 de Setembro na região de Ricatla, distrito de Marracuene, em Maputo. Mesmo assim, 16 empresas estrangeiras e outras 34 nacionais aguardam em lista de espera devido à intensa demanda registada.

Faltam apenas 21 dias para a realização da quadragésima nona edição da FACIM, certame que vai decorrer sob o lema “Expandindo Horizontes e Capitalizando Sinergias” e os organizadores do certame já andam às voltas para acomodar um total de 50 empresas nacionais e estrangeiras.

O IPEX, entidade subordinada ao Ministério da Indústria e Comércio (MIC) que organiza a feira, adquiriu mais uma mega-tenda para reforçar as sete tendas gigantes usadas no ano passado mas, mesmo assim, o espaço de Ricatla parece encolher a cada ano que passada dada a crescente demanda.

Continuamos a fazer esforço para ver se, eventualmente, depois de se fazer a disposição de todas outras infra-estruturas planificadas nomeadamente a área para os encontros bilaterais, reuniões e recreação conseguimos acomodar mais alguns expositores”.

Conforme revelou o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do IPEX, João Macaringue, cinco tendas serão reservadas para expositores estrangeiros provenientes dos 21 países e as restantes três para expositores nacionais.

A nossa fonte revelou que para a 49ª edição está confirmada a participação da África do Sul, Portugal, Alemanha, china, Turquia, Macau, Zâmbia, Malawi, indonésia, Brasil, Egipto, Tanzânia, Kenya, Itália, França, Argentina, Polónia, Tailândia, Qatar, Suécia, Uruguai e Suécia, sendo que os dois últimos participam pela primeira vez.

Estes países vão ocupar os pavilhões denominados Ricatla, Nachingweia, Gwaza Muthine e Matchedje, enquanto que as empresas nacionais vão se albergar no pavilhão Moçambique, deixando o pavilhão Kongwa para ministérios e instituições públicas. De igual modo, o pavilhão Chai vai abrigar as empresas nacionais e o sector agro-pecuário para produtos e equipamento do sector agrário.

domingoapurou que Portugal continua a liderar nos países estrangeiros no que concerne ao área ocupada. Este reservou um espaço de 936 metros quadrados, seguido da África do Sul, Alemanha, Itália e Brasil vão ocupar áreas que vão de 470 a 249 metros quadrados.

Ainda não possuímos as estatísticas das empresas participantes porque cada um desses países trás certo número de empresas, pelo que só depois de efectuarmos a disposição interna dos pavilhões, pouco antes da abertura da feira, é que teremos os números exactos”, disse Macaringue.

Com vista a tornar o espaço mais atractivo e seguro, João Macaringue revelou que foram adquiridos e montados sistemas de combate a incêndios, saídas de emergência e reservadoum pavilhão exclusivo para conferências, com mais de quinhentos metros quadrados, e outro para a exposição de produtos agrícolas que deverá ter à volta de cem metros quadrados.

Ainda no que se refere à organização da 49ª edição da FACIM, Macaringue indica que “os expositores nacionais serão organizados por sectores de actividade, nomeadamente, agro-pecuária, banca e seguros, comércio a grosso e retalho, hotelaria e restauração, construção, que vai incluir projectos, edifícios, arquitectura e consultoria”.

Para o reforço da segurança daquelas infra-estruturas, a nossa fonte revelou que todas as tendas beneficiaram de reparação para correcção de frestas que se abriram por acção do vento. “Reinstalamos e esticamos todas as tendas para permitir uma maior comodidade, sem contar com outras intervenções que não tínhamos feito antes”, referiu.

Controlo de entradas

Uma das inovações introduzidas para a feira deste ano foi a construção de uma infra-estrutura permanente, designada “casa do agricultor”, no qual serão expostos serviços de assistência ao camponês, técnicas de produção e de comercialização e venda de insumos agrícolas.

A Casa do Agricultor será uma infra-estrutura que vai congregar elementos catalizadores da almejada agricultura comercial. O agricultor poderá efectuar a venda de alfaias agrícolas, insumos e tudo aquilo que estará disponível para a exposição”, referiu João Macaringue.

Por se antever que esta área poderá atrair muitos visitantes, o IPEX ergueu um restaurante para atender expositores e sua visita ao mesmo tempo que criou uma área específica para o entretenimento infantil que poderá incluir a projecção de filmes para este tipo de visitantes.

Outra intervenção que merece destaque foi a separação da área de recreação do local da exposição por uma vedação, como forma assegurar que os visitantes só tenham acesso aos pavilhões depois de adquirirem bilhetes. Aliás, foi construída uma terceira entrada com um bloco de bilheteiras para descongestionar as duas entradas usadas nas feiras passadas.

 “Esta nova configuração e disposição interna vai permitir que a pessoa possa entrar para o recinto de parqueamento mas, para passar para a área de exposição, deverá atravessar a cancela e exibir o bilhete de ingresso”.

João Macaringue afirma que todos os investimentos até aqui materializados visam assegurar que o certame seja diferente, inovador e muito mais atractivo.“O nosso lema é subir de ano para ano, dai que temos a nossa atenção concentrada no sentido de encontrar apetrechos para que os visitantes se sintam à vontade no recinto”, aludiu Macaringue.

A expectativa é que a presente edição supere de longe a passada, tanto pelo engajamento dos expositores bem como produtos e outras inovações que estes trazem. “Mas acima de tudo o brilho dado pelos visitantes. O nosso apelo é que o público vá visitar a feira”. 

Angelina Mahumane

vandamahumane@gmail.com

 

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