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Talento que a lesão impediu de singrar

Por admin

Daiela José António Matonse (Antoninho), ex- futebolista do Ferroviário, da antiga Lourenço Marques (Maputo), Benfica e do Montijo, ambos de Portugal, já não está entre os vivos. Nascido em 1949, faleceu na madrugada de 24 de Junho em Maputo.

Seus restos mortais foram a enterrar terça-feira, 27 de Junho, no Cemitério de Lhanguene, acto antecedido de velório na Igreja de São José, presenciado por algumas figuras desportivas, com as quais partilhou inesquecíveis momentos de futebol, algo que sabia fazer com genialidade.

Muitos antigos colegas dizem que foi avançado promissor, melhor dos escalões de juvenis da década de setenta, tendo marcado 91 golos numa só época, mas João Raul, na altura outro craque do futebol na então província ultramarina de Moçambique, sob tutela de Portugal, recorda-o como tendo sido um “misto” de jogador que sabia fazer tudo em campo, um tecnicista “que podia ter sido melhor que Eusébio, se não tivesse o azar de contrair lesões, sobretudo no joelho.”

No Benfica de Lisboa, Antoninho se fez ao campo lado a lado com aqueles que se tornaram glórias do futebol português, casos de Eusébio, António Simões, Mário Coluna, Augusto Matine e outros, que em 1986 foram recebidos pelo primeiro presidente de Moçambique independente, Samora Moisés Machel.  

 

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