Cada vez que os debates aqueciam, se lamentava pelo facto de no nosso país não haver rigorosidade no cumprimento das decisões que são tomadas, das leis e regras que são elaboradas. Recordava-se que o que estava em discussão era o que já havia sido discutido em anteriores reuniões do género.
Feizal Sidat, presidente da Federação Moçambicana de Futebol, depois de tanto “picado”, não se fez calado.
“ A federação é quem faz a vistoria dos campos. Se fôr ao fundo não haverá Moçambola, não só pela relva, mas também pelo piso dos campos e não só. Há clubes do Moçambola que nem balneários têm. A relva do campo 1º de Maio de Lichinga desapareceu em quinze dias de jogos do festival nacional dos jogos escolares havido no Niassa. Que o Ministério da Educação passe a colocar relva sintética nos campos de futebol que vai usar para jogos escolares”, afirmou Feizal Sidat.
“Tempos o problema de falta de iluminação nos nossos campos. A selecção nacional joga à noite lá fora, enquanto aqui não pode. Este é o outro problema, apesar da Hidroeléctrica Cahora Bassa ser nossa. Campos iluminados à vela são muitos. A partir de 2015 a federação não vai aceitar que se jogue em campos não iluminados”, acrescentou Sidat.
Alguém lembrou ao presidente da FMF que neste país foi construído um Estádio Nacional, cujo campo de futebol tem iluminação de ponta e relva natural invejável, mas não é lá onde joga a Selecção Nacional, vulgo Mambas.
