O jornalista Rui Hélder destronou Carlos Lima do cargo de presidente de direcção da Associação de Basquetebol da Cidade de Maputo (ABCM), num escrutínio emocionante e decidido aos solavancos.
Os estatutos da ABCM estabelecem a diferenciação de pontos de cada voto do clube, ou seja, o clube com um pavilhão, campo e mais equipas a movimentar tem mais poder de influência.
Foi assim que, dos nove clubes presentes, cinco votaram em Rui Hélder (Universidade Pedagógica, Costa do Sol, Apolitécnica, Lázio e Maxaquene), e quatro em Carlos Lima (Ferroviário, Bela Rosa, Desportivo e Matolinhas), resultado que não esclarecia o vencedor final.
Feitas as contas, Rui Hélder saiu em vantagem e até festejou. Pouco tempo depois, o resultado foi questionado pelo delegado do Maxaquene, alegando mau uso da fórmula de apuramento dos pontos por cada clube.
À luz de lanternas de telefones (houve corte de energia no Prédio Fonte Azul), pegou-se na fórmula correcta e Rui Hélder saiu novamente vitorioso com 1610 pontos contra 1225 de Carlos Lima.
O presidente eleito dedicou a vitória ao falecido pai, antigo dirigente da modalidade, e prometeu não poupar forças para desenvolver o basquetebol da capital do país.
“Darei o meu melhor para desenvolver o basquetebol. A nossa prioridade será proporcionar jogos aos clubes, formar os árbitros e promover verdadeiros espectáculos ao público”, referiu.
Acácio Jaime, Inspector da Juventude e Desporto da Cidade de Maputo, disse que a Assembleia Geral que culminou com a eleição de Rui Hélder já era aguardada há bastante tempo para corrigir situações anómalas.
“O basquetebol tem dado muitas alegrias a Moçambique. Estamos sem competições há bastante tempo e é importante que o elenco eleito tome posse rapidamente e corrija esta situação”, indicou.
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