O 34º Campeonato Africano de judo, iniciado dia 18 no Pavilhão da Académico, terminou com domínio dos países do norte, casos de Marrocos, Argélia, Tunísia e Egipto. Moçambique viu todos os
seus baquearam diante dos seus adversários, embora Neil Malá e Leopoldo Tanque tenham pontuado nos respectivos combate.
Entretanto, o nosso país teve um momento de sorriso ontem de manhã ao se classificar em terceiro lugar na competição de katas aos pares, em que se fez representar por David Felisberto David e Ivan Chaúque, o primeiro director da prova pela parte moçambicana e o segundo árbitro internacional. Ficou em primeiro lugar Argélia, segundo África do Sul, Costa do Marfim em quarto. Katas, é uma espécie de demonstração de judo.
Trinta países participaram no evento que em termos organizacionais não teve grandes sobressaltos. Poderá ter havido uma e outra contestação, mas no cômputo geral todos os visitantes se sentiram bem e de regresso às suas casas levam boas recordações da nossa terra.
Porque grande parte dos participantes vieram de países que professam a religião muçulmana, nos quatro dias da prova o Pavilhão da Académica bem parecia uma mesquita, com orações aqui e acolá.
Tal como nos Jogos Africanos de Maputo organizados em 2011, neste “Africano” ficou patente o quanto a África é multicultural. Na verdade, negros, brancos, árabes e não árabes todos juntos fazemos a África querida.