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MEMÓRIA – ADELINO JORGE: Pseudo-Paiva em Kampala

Por Idnórcio Muchanga

O técnico João Carlos da Conceição era o seleccionador nacional em 1987, um ano depois da primeira participação de Moçambique no CAN-86, no Cairo, Egipto. Novas figuras despontavam e viuse a necessidade de injectar sangue novo na equipa nacional. Chande, Antoninho Muchanga, Antoninho Duba-Duba e Riquito foram chamados pela primeira vez para fazer parte da equipa que ia viajar a Kampala para defrontar o Uganda nas eliminatórias de qualificação para os Jogos Olímpicos de Seul-88.

O combinado ugandês estava a atravessar bons momentos, mas atendendo que em representação do país figuravam nomes como Nuro Americano, Mabjaia, Ferreira, Almeida, Calton, Nico não havia nada a temer. Pelo menos, era o pensamento que pairava entre os moçambicanos. Durante a preparação da viagem, Adelino Jorge, que era adjunto de João Carlos da Conceição, declarou que a sua vida em Kampala estaria facilitada, referenciando que Paiva, amigo e ex-colega de equipa no Textáfrica do Chimoio, a viver por lá iria darlhe todas as mordomias, garantindo mesmo que nos dias que estivesse por aquelas terras iria “viver a grande à francesa”.

Nessa altura, o “pocket-money” era insignificante (uma miséria). Nada mais, nada menos que três dólares por dia. Com esse dinheiro, para comprar algo vistoso era quase impensável. Poucos conseguiam amealhar “tostões” para agraciar os seus com prendas ou até mesmo brindar a si próprios.  Leia mais…

Texto de Joca Estêvão

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