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Melhorar classificação de Maputo 2011

Por admin

A delegação moçambicana aos XI Jogos Africanos Brazzaville 2015 parte hoje com destino ao Congo com o desafio de melhorar o 24° lugar conquistado em 2011 na Cidade de Maputo.

São 150 atletas que, de 04 a 19 de Setembro, vão representar o país em dez modalidades, a saber: ténis, basquetebol, voleibol, taekwondo, judo, natação, atletismo convencional e adaptado, boxe, ciclismo e ginástica.

Todas selecções nacionais intensificaram preparação nas últimas semanas, em estágios internos e externos. No basquetebol, por exemplo, a selecção feminina acerta as agulhas na Turquia, enquanto a masculina participou no Afrobasket que hoje termina em Túnis, capital da Tunísia.

No campeonato da Tunísia, a despeito da eliminação nos quartos-de-final, os comandados de Inak Garcia deram boa réplica a selecções fortes, nomeadamente Angola, Senegal, Marrocos, Nigéria e Costa do Marfim. Em Brazzaville, a missão é defender a medalha de prata conquistada na capital moçambicana.

A selecção de boxe esteve semana passada na África do Sul, onde cumpriu um estágio pré-competitivo depois de falhar presença no “Africano” disputado em Marrocos alegadamente por falta de vistos.

No ténis, a derradeira etapa de preparação foi o campeonato nacional disputado em Maputo semana passada, que serviu para a selecção dos finalistas de ambos sexos, nomeadamente Ercílio Seda e Jossefa Simão, em masculinos, Cláudia Sumaia e Ilga João, em femininos.

Em natação, a preparação não foi a desejada, porque, uma vez mais, a piscina olímpica do Zimpeto esteve indisponível para os atletas. Mesmo assim, a dupla técnica formada por Frederico Santos e Eduardo dos Santos (Russo) promete empenho por parte dos seleccionados.

De resto, mesmo reconhecendo as dificuldades, as próprias atletas asseguraram que empenho não vai faltar para dignificar Moçambique no torneio continental.

Márcia Miambo, atleta de ginástica, em representação das colegas, aclarou que “o nosso objectivo é conquistar medalhas que possam melhorar o 24º lugar alcançado nos X Jogos Africanos de Maputo e criar bases para a melhoria dos resultados desportivos nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, 2016”.

CHEFE DO ESTADO

APELA AO TRABALHO

O Presidente da República, Filipe Nyusi, fez questão de despedir-se da delegação moçambicana e transmitir o calor do Governo para a empreitada de Brazzaville.

Manifestou-se satisfeito pela miscelânea do género e idades na delegação moçambicana, frisando a necessidade de manter o nome do país num bom nível, sabido que no passado atletas nacionais estiveram em plano de destaque nas diferentes modalidades.

– Neste momento queremos dizer que ainda não temos o suficiente. Podemos ser humildes, mas não acanhados. Temos que ser humildes no sentido mais positivo. Moçambique está no mapa desportivo do Mundo. Há muitas realizações desportivas que nos dignificam no futebol, basquetebol, ginástica, hóquei…

Ajuntou que o país é respeitado a nível internacional por ser um celeiro de talentos. “É verdade que tivemos vantagens nos jogos passados porque se realizaram no nosso país, estávamos em casa. Mas também não é menos provável que façamos bem lá fora porque se os que ocuparam melhores lugares em Maputo não eram daqui por que nós não podemos fazer o mesmo fora da nossa casa?”

Apelou ao fair-play, recordando aos atletas que no desporto há derrotas e vitórias, “mas queremos ganhar e vamos trabalhar para ganhar, mas quando não puder acontecer aquilo que gostaríamos que acontecesse, que não seja motivo de nos considerarmos inúteis para uma sociedade que precisa de cada um de nós”.

  

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1 comment

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