O fisiculturista moçambicano, também instrutor de actividades físicas, Castro José, está a coordenar a implantação do fisiculturismo na Cidade de Maputo, depois de ter iniciado a prática em 2013 na África do Sul.
Conta que é uma prática em crescendo noutros países, e ele próprio já perdeu no ano passado, 2014, oportunidade de participar em dois mundiais da categoria, sendo um na Correia e outro em Las Vegas. Tudo porque não teve fundos para suportar as despesas de viagens para o evento.
Fisiculturista é um desporto no qual é visado atingir a musculação. A competição ocorre em modalidades de simetria, volume, proporção e definição muscular, de forma individual e colectiva.
O moçambicano Castro José, de 31 anos de idade, participou no ano passado, na África do Sul, em cinco competições internacionais de desfile de fisicultura, das quais, duas ficou na primeira posição, as restantes em terceiro. As mesmas foram as suas primeiras participações. Para além de Moçambique estiveram presente mais de 250 candidatos.
O nosso interlocutor mostra-se triste pelo facto de não ter conseguido concretizar um dos seus sonhos que seria representar o país nas competições mundiais, naquela que seria a primeira presença de Moçambique em competições do género.
O desconforto surge ao acreditar que a sua participação naquele evento serviria para mostrar ao mundo que neste país existem indivíduos com boas características de fisicultura.
Mesmo assim reconhece que o facto deve-se a falta de conhecimento sobre a existência de competições desta prática, visto que internamente as pessoas treinam apenas para ter bom formato corporal. Aliás, segundo aquele praticante, aquela foi a primeira vez em que Moçambique esteve representado na competição daquela modalidade.
Para fazer face a esta situação o nosso entrevistado disse que está a trabalhar com vista a formar uma comissão dos praticantes da fisicultura.
– Temos realizado provas. Queremos explicar aos moçambicanos que temos que trabalhar organizados de forma a sermos reconhecidos a nível internacional.
Castro José começou a prática desta especialidade em 2013, depois de conhecer na vizinha África do Sul pessoas familiarizadas a este desporto.
Acrescentou que quando voltou para o país começou a pesquisar sobre os requisitos das competições desta modalidade, tendo convidado amigos para a prática que está a ganhar adeptos, particularmente na cidade de Maputo.
