Costa do Sol e Ferroviário de Maputo protagonizam a partir das 15 horas, no relvado sintético dos “canarinhos”, o decisivo desafio das meias-finais da Taça de Moçambique, em futebol.
A partida tem o condão de determinar o balanço da época para os dois conjuntos, atendendo que o objetivo de conquistar o “Moçambola” tornou-se irrealizável pela conquista da União Desportiva do Songo.
O primeiro desafio, no Estádio da Machava, terminou empatado sem golos, pelo que apenas o local do jogo pode servir de vantagem para um dos intervenientes, no caso o Costa do Sol.
Mas não de todo, considerando que mesmo em casa os “canarinhos” tem tido dificuldades de vencer o seu oponente. Para o “Moçambola” deste ano, por exemplo, o Ferroviário de Maputo saiu do “Matchik-Tchik” com os três pontos.
Carlos Manuel “Caló”, técnico principal dos “locomotivas”, admitiu a importância do jogo para a avaliação final da época, mas nega categoricamente que seja um desafio para “salvar a época”.
– O histórico deste ano com o adversário nos dá vantagem, ainda não perdemos este ano e estamos convictos que vamos conseguir vencer.
Do lado dos “canarinhos”, Nélson Santos reconheceu que falhar também a Taça de Moçambique seria um castigo duro para sua equipa, por tudo que preparou e tem jogado desde o início do ano.
– Esta equipa merece ganhar qualquer coisa este ano por tudo que tem feito e jogado. Queremos estar no Zimpeto a jogar a final da Taça, depois de falharmos o “Moçambola”.
O Ferroviário não vai contar com os préstimos do guarda-redes Germano, a padecer dum quisto no olho, enquanto Nélson Santos não tem baixas de realce e chega ao jogo animado depois de bater o Ferroviário da Beira por dois a zero quarta-feira passada em mais um desafio do “Moçambola”.