Antoninho Muchanga vai iniciar a época praticamente do zero no Maxaquene, com vários jogadores nucleares a deixarem o clube por terminarem os respectivos contratos e o clube debater-se com problemas de tesouraria para renovar os seus vínculos.
Fonte do departamento de futebol do Maxaquene
disse ao domingo que ao novo treinador
foi pedido construir uma equipa jovem mediante
as condições existentes. Foi-lhe pedida a
construção dum conjunto com capacidade para
assegurar uma manutenção tranquila no Campeonato
Nacional de Futebol.
Enquanto não consegue materializar o seu
projecto de se tornar auto-sustentável, o Maxaquene
está dependente do patrocínio das
empresas integradoras, nomeadamente as Linhas
Aéreas de Moçambique e Aeroportos de
Moçambique, as quais, à semelhança doutras
firmas nacionais, apresentam resultados financeiros
aquém do desejado, tendo cortado substancialmente
o apoio ao desporto.
Assim, os “tricolores” viram já partir a espinha
dorsal da sua equipa de futebol de 2016,
com o avançado Luckman e o médio Okhan a
seguirem para o Clube do Chibuto, o guarda-
-redes Guirrugo a regressar ao Costa do Sol, os
defesas Bernardo, Butana e Zabula a optarem
pelo Ferroviário de Nampula e o dianteiro Isac
a escolher o Costa do Sol, enquanto o malabarista
Massaua vai representar o Ferroviário de
Nacala.
Entretanto, o Clube do Chibuto fez regressar
Lalá do Costa do Sol para colmatar as saídas de
Cedric e Cristopher, havendo ainda incertezas
quanto ao futuro técnico principal, sendo certo
que Lucas Barrarijo troca os “guerreiros” pelo
Ferroviário de Maputo.
Abdul Omar fica no Textáfrica
Depois de anunciar a saída do Textáfrica do Chimoio para
treinar o Matchedje, o treinador Abdul Omar voltou atrás e
vai mesmo orientar o conjunto que qualificou ao “Moçambola”.
Ao técnico que na época passada orientou três equipas
(Chingale, Matchedje e Textáfrica) foi confiada pela nova direcção
dos “fabris” do planalto a luta pela manutenção, começando
esta semana a trabalhar no campo com os seus
jogadores.
Seguido por muitos adeptos pela sua ousadia de estar no
futebol, Abdul Omar tinha em mão convites de vários clubes
da Divisão de Honra que pretendem lutar pela qualificação ao
“Moçambola”, mas preferiu renovar o vínculo com o Textáfrica,
onde já conquistou a exigente massa associativa local.
Fer. de Nampula apetrecha-se
O Ferroviário de Nampula acaba de assegurar a contratação
de três jogadores que este ano representaram o Maxaquene,
nomeadamente os defesas centrais Artur Zabula e
Bernardo e ainda o defesa direito Butana.
Os “locomotivas” da capital do Norte, sob comando técnico
de Arnaldo Salvado, estão fortes neste mercado de transferências
e já asseguraram também a contratação dos médios
Daúdo ao Desportivo de Nacala e Mustafa ao Costa do Sol,
para além do defesa Edson que representou o Desportivo de
Maputo na última metade da época por empréstimo da Liga
Desportiva de Maputo.
Há ainda a assinalar a contratação do guarda-redes Acácio
que esteve ao serviço da equipa do ENH de Vilankulo. Trata-se
dum “keeper” que já trabalhou com Arnaldo Salvado na sua
última passagem pelo Maxaquene.
Abdul Razak já trabalha na Liga
Abdul Razak reassumiu o comando técnico da Liga Desportiva
de Maputo e já trabalha desde a passada quinta-feira
tendo em vista atacar os títulos nacionais em disputa próxima
temporada.
Desta vez, a Liga Desportiva de Maputo pretende apresentar
uma equipa jovem, não obstante a renovação de
contratos com jogadores experientes como Momed Hagy e o
zimbabweano Liberty.
Razak vai contar com o suporte do presidente Rafik Sidat,
o qual, depois de anunciar o fim da sua gestão no clube,
reconsiderou a sua posição e vai continuar dirigente máximo
da colectividade por pelo menos um ano.
