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Algumas das soluções Disfarçar no tecto construir uma (boa) base

Por admin

Quer seja com jogadores importados e/ou nacionalizados, quer se polvilhe alguns cosméticos à mistura, temos que nos manter nas grandes competições, 

tentar no máximo tempo possível  ombrear com países que detêm outra realidade.

As mais importantes razões para essa necessidade, são: proporcionar referências aos mais novos e manter acesa a chama da paixão por um futebol ganhador.

Mas a tarefa principal é mesmo a de passar do “slogan” investir na juventude, para o plano real.

Acertar O Passo

Temos saudade do tempo dos terrenos baldios, do período em que os futebolistas nasciam por geração espontânea, em que os torneios do caniço aprimoravam o génio nato do moçambicano, em que os duelos inter-bairros duravam até ao escurecer. Saudade si, saudosismo não.

Há que acertar o passo com o Mundo. Mesmo a partir da mais tenra idade, as escolas de jogadores têm que ser isso mesmo: escolas. Com educadores que ensinam, que educam, que moldam, também na mentalidade ganhadora, no espírito de sacrifício de disciplina e da paciência!

A partir daí, começa a nascer o (re) conhecimento de que a opção desporto como uma futura profissão, não foi a escolha por uma coisa menor, por algo que só dá trabalho e produz transpiração.

Em quase todo o mundo, o estatuto na sociedade que é atribuído aos futebolistas e desportistas em geral, mesmo os de nível mediano, é dignificante. Infelizmente em Moçambique isso não acontece. Mesmo com os craques do “Moçambola”. Alguns deles por culpa própria, pois até disputam nas barracas, a liderança no consumo das “médias”, para depois tentarem o casamento impossível entre a “babalaza” e os golos.

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