A ciência, segundo aprendemos na escola primária, baseia-se na regularidade, na previsão e no controlo de fenómenos que podem ser observados. Por outras palavras, agora gingando um pouco, ciência é o conhecimento que explica os fenómenos obedecendo a leis que foram verificadas por métodos experimentais. Quer dizer, a gente tem uma premissa, e vai testando até ter uma resposta para aquele assunto ali.
Bula-bula acredita piamente, a partir da observação – que é um método cientificamente válido –, que temos estado a experimentar muitas coisas. Exemplos? Lembram-se da jatrofa… ou do biocombustível?
Uma ressalva… não é errado experimentar. O problema é que não somos consistentes. Começamos uma cena, e, dois por três, já mudamos de direcção e sentido. Não esperamos para ver os resultados. Gastamos muita energia e recursos em experiências que depois abandonamos a meio caminho.
Bula-bula que volta e meia, nesta luta diária pelo pão, cruza o país de lês-a-lês, testemunha carcaças e monumentos erguidos pela nossa ignorância colectiva. Há montes de camiões e tractores avariados, infra-estruturas inacabadas, fábricas disto e daquilo em desuso.
Também se apanham aí pelo mato fora enormes tubos, entre outras coisas que certamente não caíram do céu. É mola jogada fora. Há enormes fábricas hoje transformadas em armazéns. Compramos tudo… mesmo aquilo que podemos produzir…
Como estamos na casa da ciência, vamos experimentando… a última “incabável da vida de um gajo”, como dizia o outro, é essa cena dos POS para os “chapas” e “my loves”. Não se pense que Bula-bula é contra o progresso… nada disso. O ponto é que ainda há pouco tempo andámos com uma cena de cartões para os autocarros, eufemisticamente chamado Sistema de Bilhética Electrónica, que só durou umas semanas, e o Famba, que também fracassou. Leia mais…
