A capoeira do galo está em polvorosa, tudo porque o galo-mor, numa de cacarejo maior, canto maior e de sacudir a pluma mais forte que qualquer um, como quem diz quero, posso e mando, e por isso sou o todo poderoso, mandou mesmo "passear" alguns galos de pluma menor e escassa, que dos seus poleiros cantavam madrugada fora na província de Maputo e colocou outros que pensa que cacarejarão melhor.
Entre os galos notáveis destituídos dos seus poleiros constam os nomes de Armando Mahumane e Evaristo Novela que haviam sido eleitos pelos galináceos locais para comandarem a capoeira. Também foram corridos dos seus lugares no poleiro da capoeira 11 membros do Secretariado Provincial e sete do Secretariado da Matola.
Escalaram ao poleiro os já emplumados Silvério Ronguane e Nelson Chiconela para as funções de delegado e delegado-adjunto politico da província de Maputo, respectivamente.
A capoeira da província de Maputo está num ensurdecedor cacarejo desde esse dia 1 de Junho, dia destes acontecimentos, em virtude de, a decisão do galo-mor ter sido tomada sem consultar os órgãos internos do partido do galo.
Assim, os que foram arredados do poleiro acusam o galo-mor de ditador, de anti-democrático e de atropelar as normas internas do partido que advogam escolhas democráticas para os órgãos partidários e não apenas indicações a dedo de pessoas por parte do presidente.
Fonte do galo confirmou ao Bula Bula estas mexidas que as considerou de medidas para a "purificação de fileiras" (estavam impuras?) e que os eleitos de Daviz Simango vão tomar posse esta quinta-feira, 25, Dia da Independência Nacional.