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Mortos podem entrar para a bolsa de valores em Tete!

Por Idnórcio Muchanga

A história crava factos inéditos e relega para a penumbra aquilo que considera refugo. A pri­meira viagem para a lua, por exemplo, está gravada para a eternidade. Agora a história tem de registar – em ferro, madeira ou na nuvem – a cena que nos chega de Tete.

Sim, de Tete; lá onde abun­da carvão mineral e cabritos. Lá onde a Vale, empresa brasileira, está a desenvolver o seu trabalho na exploração de carvão mineral e, por conta disso, teve de “des­terrar” centenas de pessoas para poder aceder ao mineral…

Mas vamos ao cerne da ques­tão… nessa coisa de mover gente de um lado para o outro, a Vale encontrou um obstáculo de outro mundo; sim, do outro mundo. O mundo dos mortos…

E é aqui onde a história terá o papel de registar o fenómeno… os mortos lá em Tete têm um preço! É verdade. Custam uma pipa de massa. O ponto é que movendo os vivos a empresa vê-se na con­tingência de mover também os mortos e nessa coisa terá de abrir os cordões à bolsa e pagar avulta­das indemnizações.

Sim… os mortos de Tete custam a módica quantia de 100.000,00MT!

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