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Galaroz “Zagaia”: Paulo Vahanle

Por Jornal domingo

Depois de uma peleja eleitoral, que resultou na sua derrota, o galo pimpão escapuliu-se da sua capoeira namicopista, bateu as asas e foi dar cacarejos noutra localidade, armando-se grande mestre de agitação de massas.

Nestes rodopios, levantou a poeira, bicou o chão à procura de grãos que lhe atribuíssem a tal falada justiça eleitoral e, diante das câmaras, incentivou os seguidores da “perdiz” a enveredarem por um acto violento visando a recuperação da gestão capoerística.

Foi um momento de todo infeliz. Ainda assim, num acto de coragem, sacou da sua pena flechas e “zagaias” e instou a quem estava disposto a ouvi-lo a usar aquelas armas brancas, caso os agentes da lei e ordem agissem quando a capoeira se agitasse em cacarejos, na contestação dos resultados eleitorais.

Pior é que nem pestanejou. Com a crista rija, peito levantado, cantou que nem um galo em plena madrugada que as “zagaias” tinham de ser fabricadas em massa para a sua defesa.

Cantou que o palco seria montado no campo do Matchedje, onde, aliás, de peito aberto, torax à mostra, punhos e bico em lamina , soltou apelos à desobediência colectiva e incitação à violência pós-eleitoral.

Agradecemos aos deuses que o campo escolhido para o falhado embate não tenha sido do bairro de Namicopo, porque, ei, só as forças do além sabem o que teria acontecido.

O professor Vahanle, sim senhor, é o galaroz “Zagaia” pelo seu canto traquino, irresponsável e obtuso.

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