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“Barcos” nas estradas

Por admin

A cidade das acácias tem coisas peculiares e intrigantes… Bula bula já não sabe se deve ou não ficar escandalizado com alguns fenómenos locais! Mas como sói dizer-se, bebé que não chora, não mama então, uma vez mais, lágrimas para que vos quero…

Bula bulatem a sua sede na baixa da cidade embora pulule de um lado para o outro; melhor dizendo: o escritório está na baixa mas o espírito perambula por toda a parte… mesmo o amigo leitor está debaixo do olho de Bula bula (opa não precisa torcer o pescoço para ver se é verdade ou não que não vai dar certo).

Mas vamos por o dedo na ferida: aqui há uns dois nasceu, bem no principio da agora “Joe Slovo” um buraco. Aqui foi pavoroso. Parecia que um meteorito havia caído ali. O buraco surgiu mesmo como que por artes mágicas. Bem em frente da “Académica”. Como se pode imaginar, o buraco criou grandes constrangimentos ao transito; afinal está localizado num cruzamento e todos sabemos o volume de tráfego que há pela cidade… pior na zona baixa da cidade!

Ora dizia Bula bula que o buraco resistiu durante 9 meses até que, depois de muitas reclamações e carros estoirados, foi fechado. Uff. Respirou-se de alívio. Bula bula respirou de alívio. O seu “dubaizinho”, com amortecedores a pedirem perdão a cada guinada, viu espaço para manobras mais seguras. O asunto estava finalmente resolvido embora não se tenha achado o tal meteorito que causou o buraco.

Um ano passou e eis que – malditos extra-terrestres – voltaram a jogar uma bombinha e o buraco lá voltou. Os problemas de segurança, tanto para peões como para viaturas, voltaram. O buracão está exactamente no mesmo lugar… com uma precisão milimétrica.

O buraco faz lembrar um outro que vingou durante anos ali ao pé do “33 Andares”. Era um buracão de meter respeito. Se calhar é por isso que “sobreviveu” por muitos anos até ser debelado por já ameaçar a integridade dos edifícios vizinhos.

Mas esta homenagem aos buracos não poderia ficar completa sem se falar da “4 de Outubro”, que liga a Machava ao Benfica. Aquela estrada é um atestado de paciência a qualquer um. Está ciclicamente esburacada. Ainda há pouco foi reabilitada e a placa a anunciar as obras ainda lá está mas já virou queijo suíço, aquele cheio de furinhos. Ali não é possível circular a 10 a hora. Os carros parecem barcos à vela em dia de mar revoltoso.

mais exemplos? Bula bula acha que estes são mais do que suficientes… logo para nós que sonhamos com “circulares” e pontes para aqui e ali mas ainda choramos por causa de buracos e buraquinhos!

SOLTA
carlos uqueio

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