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Mediateca do BCI em dois tempos

Por admin

Dois tempos é o título da mostra patente na Mediateca do BCI, na baixa da cidade. A exposição que comporta 12 obras é da autoria do artista plástico Francisco Vilanculos.

Esta exposição não era para ter como tema a Mulher mas, como continuo muito decepcionado com os homens, voltei novamente a escolher a Mulher como centro das atenções”, explica Francisco  Vilanculos.

O autor explica que a temática em “Dois Tempos”, reflecte o trato social. “Esta desilusão com os homens é porque nós maltratamos muito as mulheres. O homem está sempre em primeiro lugar, é sempre o número um. Esta exposição é uma maneira de compensar tudo aquilo que elas têm feito por nós e também de mostrar o seu poder, a sua sabedoria, a sua experiência.”

“Dois Tempos” vem na sequência de “Expressão no Olhar e Olhar de Expressão”, a anterior mostra de Vilanculos, em que “a Mulher não tinha muita força de expressão. A sua única forma de expressão era o olhar. Na altura fiz essa exposição para mostrar os desafios que as mulheres tinham pela frente”, afirma o artista.

Em “Dois Tempos” a tradição mistura-se com a modernidade. “Esta mulher já sai de casa, trabalha, usa o seu batom, já dá os seus próprios passos, já tem voz própria, está a entrar na modernidade mas ainda tem muitos desafios pela frente.” 

O representante do BCI, administrador Luís Aguiar, reforçou a ideia dizendo: “Em ‘Dois Tempos’ a Mulher já tem consciência que as coisas mudaram. Hoje, sabe que tem o direito e o dever de ser uma mulher independente, emancipada, com controlo sobre o seu corpo e dona das suas próprias decisões. Isso é patente quando troca a capulana por uma seda, quando substitui as tatuagens macondes por peircings ou quando troca o mussiro por uma pomada de marca que só se encontra à venda nas lojas. A maquiagem é livre nas suas texturas e cores.”

Vilanculos  usa nas obras expostas, a técnica de óleo e acrílico, ambos sobre tela. Muitas delas são tão realistas que se confundem com fotografia. Os rostos retratados são, na maior parte deles, reais. “São vizinhas, família, pessoas desconhecidas… gostei da sua história quando interagi com elas. Os rostos, para mim, têm de trazer alguma luta, alguma força.” E o olhar? “O olhar é sempre real, não posso disfarçar. Posso distorcer um pouco a imagem mas o olhar tem de ser real. 100% real”, esclarece o artista. 

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5 comments

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