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Governo presta homenagem a Mia Couto

Por admin

Simplesmente bonito, criativo, contemplador e impulsionador. Foi o que se viu na última semana no pátio do Ministério da Cultura. Homenagem ao escritor moçambicano Mia Couto. O pretexto

 foi a recente conquista do prémio Camões, por Mia couto, cujo prémio foi em Portugal recebido nas mãos da Dilma Roussef e cavaco e Silva, presidentes do Brasil e Portugal, respectivamente.

Na cerimónia de homenagem ao escritor estiveram presentes, a família, amigos, escritores, músicos, artistas plásticos, actores de teatro e cinema. Aliás, o momento foi coroado por actuações brilhantes, começando pelo Teatro, muito bem apresentado pelo Mutumbela Gogo.

A música também foi associada ao evento. E, como não deixava de ser, a poesia, este género que marcou a estreia de Mia Couto na escrita, no ido ano de 1993, através da obra Raíz de orvalho, fez parte. O jornalista Octávio declamou um poema acompanhado pelas guitarradas do Roberto Chitsondzo. Este vocalista dos Ghorwane, que depois apareceu em palco, relembrando a novela “Não é preciso empurrar”, escrita por Mia Couto.

Felicitações não faltaram, até porque Mia recebeu das mãos do Ministro, Armando Artur, uma escultura.

 

A NOSSA LITERATURA TEM QUALIDADE E ROBUSTEZ

– Armando Artur, Ministro da Cultura

É realmente motivo de grande satisfação para todos nós, como Governo, escritores, fazedores das artes e cultura, e sociedade em geral, porquanto ser um feito e um testemunho troante de que a nossa Literatura não está parada no tempo, desde que em 1991, o nosso poeta-mor, José Craveirinha, fez este prémio escalar Moçambique, pela primeira vez. Este acontecimento indicia igualmente, e fundamentalmente, um facto que não pode ser negado: que a Literatura moçambicana está em crescendo e constitui-se das mais robustas, não só a nível do mundo falante da língua portuguesa como também a nível de África e do mundo. Atesta esta verdade o facto de, a nossa Literatura, ter inscrito na galeria das cem melhores obras do século, cinco autores moçambicanos, entre eles o próprio Mia Couto. É verdade que somos um país recente no contexto das Independências em África. Portanto, um país muito jovem no conjunto dos países do mundo. Mas  a qualidade, robustez e desempenho da nossa Literatura não passa despercebida, mesmo a par de muitos países que nos antecederam na ascensão à Independência.

 

O GRANDE PRÉMIO É TORNAR O LIVRO ACESSÍVEL

– Mia Couto, escritor

É realmente emocionante poder contemplar estas actividades. O teatro. Aliás, tive um percurso com Mutumbela Gogo que passou por aquele palco. Importa referir que fizemos muitas coisas, pois herdáramos um teatro que não era nosso. E, pouco a pouco fomos buscando uma forma desse teatro se contextualizar. O legado que meu pai me deixou não é uma coisa pequena. Cheguei onde estou  porque havia um livro na minha casa. Havia amor ao livro. E o grande prémio para mim é fazer com que o livro seja mais acessível.     

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1 comment

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