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Estudantes da ECA preparam colóquio

Por admin

Os estudantes do curso de Teatro da Escola de Comunicação e Arte (ECA) estão a preparar um colóquio sob lema “O Teatro em Nós”, no âmbito da celebração do dia mundial do teatro. A decorrer entre os dias 28 do mês em curso e 1 de Abril próximo, o evento terá lugar na sala de palestras da instituição.

Ocolóquio visa reflectir sobre o teatro como ferramenta de transfor­mação social. Segundo, Venâncio Calisto, estu­dante e um dos organizadores, a razão da escolha do lema “O Teatro em Nós” deve-se ao facto de acreditarmos que o teatro é uma expressão elevada da vida. E porque faz parte de nós.

Ao longo dos cinco (5) dias haverá debates, “workshops” e oficinas criativas. Para o primei­ro dia está previsto um debate.

cujo tema será “a construção da personagem, métodos da sua construção”.

No segundo dia haverá um “workshop” sobre técnicas do teatro do oprimido. No dia 30, uma vez mais, haverá um debate com o tema “o teatro enquanto ferramenta de transformação social – desafios para o teatro aplicado (um novo ramo que foi introduzido no curso de teatro) ”.

Já para o “workshop” sobre “improvisação e criação co­lectiva”. Para o dia 1, último dia, decorrerá um debate com o tema “para uma deontologia moçambicana” e a secção de enceramento que contemplará apresentações de algumas per­formances.

Refira-se que o colóquio irá contar, para além de professores, com algumas figuras sonantes do teatro moçambicano. Trata-se de Manuela Soeiro, Adelino Bran­quinho, Elliot Alex (confirmado), Alvin Cossa, Lucrécia Paco, Er­melinda Sinela, e outros.

DESAFIOS

Num outro diapasão, o es­tudante da ECA afirmou que o teatro africano, em particular o moçambicano, tem a ausên­cia da teorização. Segundo ele, tem se feito um teatro que não faz parte da nossa cultura, algo que é contraditório uma vez que esta modalidade artística é uma expressão cultural que carrega a identidade de um povo. Há necessidade de termos uma dramatologia que espelhe a cultura moçambicana, disse.

Mais adiante destacou que o maior desafio do teatro na­cional é o público. Parta si, as pessoas ainda não têm uma grande cultura de teatro, facto que faz com que estas pouco compareçam as peças. Muitas vezes não é porque não querem lá estar é assim pela falta de conhecimento de sua impor­tância. Este facto faz com que haja a desvalorização dos próprios fazedores desta ma­nifestação artística.

TEATRO

RENOVADO

A Escola de Comunicação e Artes, na sua vertente de Licen­ciatura em Teatro, apresentou o novo curriculum que integra novas abordagens, incluindo o Teatro para o Desenvolvimento, Teatro do Oprimido, entre outras particularidades.

A apresentação teve a parti­cipação da direcção da escola e do curso de teatro, várias indivi­dualidades em representação de instituições públicas e privadas, artistas de diversas agremiações culturais, produtores para além da própria comunidade estudan­til da ECA.

No final dos trabalhos fez-se a apresentação de uma peca de teatro físico, numa extraordiná­ria fusão de uma banda musical e um grupo de teatro

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