Swahili domina Inglês na Tanzania
Tanzania e considerada a segunda maior economia mais poderosa da região da África Oriental depois do Quénia.
A rede comercial regista desenvolvimento acelerado, com a construção de infra-estruturas, sobretudo estradas e edifícios para comercio e ou escritórios e habitação.
Tanzania produz tecidos de têxteis de grande qualidade comercial.
Entretanto, em algumas instituições publicas, como Direcção dos Serviços de Informação, equivalente ao GABINFO, em Moçambique, todo o trabalho e feito manualmente, sem computador.
A maior parte da juventude tanzaniana esta desempregada, um fenómeno considerado global.
A qualidade de ensino esta em queda vertiginosa sem precedentes. Muitos jovens tanzanianos finalistas de cursos médios ou superiores não dominam a comunicação em língua inglesa num Pais que foi colónia da coroa britânica.
Gestores de projectos de construção civil em franca explosão ou concluídos são estrangeiros, sobretudo do Quénia e do Uganda, porque jovens locais não falam inglês, considerado língua internacional de negocio.
Depois da independência em 1961, o governo do Chama Cha Mapinduzi investiu massivamente no ensino de swahili, que chegou a ser considerado como futura língua de comunicação oficial do continente africano.
Swahili e língua oficial na Tanzania, Quénia e Uganda, mas os últimos dois países têm igualmente investido na manutenção da língua inglesa. Muitos tanzanianos estão preocupados, porque oportunidades de emprego para filhos de camponeses são muito limitadas no Swahili.
A elite política que tem propalado a necessidade de massificação do ensino de Swahili como arma contra a língua da antiga potencia colonial manda seus filhos para escolas ou universidades de luxo na Inglaterra ou noutros países.
Analistas consideram que a falta de ensino de qualidade e de inglês nas escolas do Pais de Julius Nyerere vai perpetuar a pobreza entre a juventude, mantendo filhos das elites política e económica sempre no topo.
A promoção das línguas nacionais africanas faz parte da agenda 2063 da União Africana que desde 2009 tem Academia baseada no Mali para coordenar a massificação das línguas africanas sob direcção do moçambicano Sozinho Francisco Matsinhe.
No entanto, as economias africanas continuam dominadas por antigas potências coloniais que usam suas línguas como veículos de comunicação de negócios.
Ninguém sabe ao certo quanto tempo Moçambique poderá levar para que Citswa, por exemplo, seja usada como língua de negocio na bolsa de valores em Maputo ou em Nova Iorque.
Swahili domina inglês na Tanzania, mas no mercado de capitais no qual se decide a vida da maioria reina a língua de Shakespear. (x)
Simião Ponguane