O activista da Aro – Moçambique, Policarpo Tamele, diz estar iminente a recolha de dez mil assinaturas de cidadãos nacionais tendo em vista levar o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ao Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, na Holanda, para que este responda pelos vidas humanas perdidas durante a tensão político-militar registada entre os anos 2012 a 2014.
Tamele advertiu que não se trata de mero aviso à navegação, mas de uma acção firme que tem vista persuadir o líder da Renamo a mudar da sua postura atentatória à unidade nacional, paz e democracia.
O activista da Aro Moçambique salientou que a fórmula de se ultrapassar as diferenças assenta no diálogo que deve acontecer dentro dos parâmetros constitucionais.
Acrescentou que as chantagens e a violência não podem ser toleradas num num Estado de Direito Democrático.
Falando à jornalistas por ocasião da passagem do 21.º aniversário da criação desta organização juvenil, assinalado na passada quarta-feira, Policarpo Tamele, disse que a sua agremiação não está indiferente à situação política no país.
Saudou a abertura e disponibilidade demonstradas pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, em se encontrar com diversos actores do cenário político, com destaque para o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, e outros sectores da sociedade civil para abordagem dos problemas do país.
“A Aro não está indiferente ao desenrolar dos acontecimentos políticos no país. Como organização juvenil, defendemos a necessidade da consolidação da paz e reconciliação nacional entre os moçambicanos. Para nós, o diálogo e a paz são alicerces fundamentais para a reafirmação da unidade nacional e para o progresso social dos moçambicanos”,disse Policarpo Tamele.
Deplorou as pretensões do líder da Renamo de dividir o país através da criação de chamadas regiões autónomas.