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Cidade de Chókwè: INGC adopta medidas para evitar inundações

Por admin

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), na província de Gaza, pôs em prática várias medidas que impediram as águas da bacia do Limpopo, que alimenta o canal de irrigação do vale de Chókwè, de transbordarem e inundarem a cidade e os bairros adjacentes, à semelhança do sucedido em 2013.

No pacote de medidas, a delegação do INGC em Gaza colocou três máquinas escavadoras que, desde a semana passada, estiveram a fazer a reposição de solos em igual número de pontos, onde as águas do canal estavam na iminência de galgar o leito e inundar a cidade de Chókwè.

No decurso das intervenções, as máquinas laboraram ininterruptamente para vedar os pontos mais nevrálgicos, tendo estado no terreno até a última segunda-feira e deste modo impediram a reedição do drama vivido por aquele município em 2013.

Manuel Malhaieie, delegado provincial do INGC, disse nesta terça-feira que a necessidade das intervenções feitas tinham por objectivo conter a fúria das águas resultantes do incremento das descargas da barragem de Massingir, que chegaram a atingir 800m/s, tendo reduzido actualmente para 300m/s, um volume que não constitui perigo.

Aliás, na altura a bacia hidrográfica dos Elefantes estava a contribuir para a subida do caudal do Limpopo, daí que a delegação provincial do INGC, em parceria com o governo provincial, viu a necessidade de efectuar dois cortes em Chókwè e o terceiro em Lionde, visando assegurar que as águas do canal voltassem ao leito.

No período de pico, as águas do Limpopo deixaram completamente submersos 948 hectares de culturas diversas em machambas cultivadas na ribeira do Limpopo, nos distritos de Chibuto, Chókwè e Guijá.

Todavia, a distribuição regular da precipitação em todas áreas da província anula quaisquer possibilidades de um espectro de insegurança alimentar, na sequência do alagamento dos campos situados nas margens da bacia do Limpopo.

O período chuvoso em Gaza teve como saldo a interrupção de algumas rodovias de extrema importância na comunicação entre vários pontos da província, Chissano a Chibuto no rio Munhane, a 21 quilómetros da Estrada Nacional Numero Um (EN1).

A via que liga Chibuto a Guijá está também interrompida, porque após a subida do nível das águas na zona de Muhambe foi aberto um desvio, mas que está também inundado.

O INGC em parceria com os proprietários locais assegura a comunicação entre os dois lados com recurso aos barcos alocados para o efeito, com vista a assegurar uma maior mobilidade dos residentes das comunidades. (AIM)

 

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