A Ministra da Função Pública, Vitória Dias Diogo, lançou segunda-feira na Matola, província de Maputo, a primeira pedra para a construção do campus do Instituto Superior da Administração Pública (ISAP).
Num terreno de 14 hectares, O ISAP projecta a instalação de infra-estruturas como dormitórios para os estudantes de ambos sexos, moradia para os professores, duas piscinas, campo de futebol, parque para 120 viaturas, para além das salas de aulas, bibliotecas, livrarias e salas de conferências. O projecto de campus prevê ainda a construção dum posto de saúde que poderá beneficiar a comunidade circunvizinha.
Devido a exiguidade de fundos, a construção de infra-estruturas do ISAP obedecerá a certo gradualismo. A primeira fase do projecto, a ser executada num prazo de 24 meses, contempla um bloco administrativo que contará com quatro salas de aulas e biblioteca provisórias, sala de professores, direcção e secretária, num investimento que ronda os dois milhões e 400 mil meticais.
Durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra, a Ministra da Função Publica, Vitória Diogo, anunciou que com a entrada em funcionamento daquele campus, a capacidade de leccionação da instituição passará dos actuais 300 formados para mais de 1000 nos três turnos.
Recorde-se que desde que aquela instituição foi aberta já formou cerca de 6 500 técnicos de administração pública.
EXPANSÃO PARA AS PROVÍNCIAS
O ISAP que funciona desde 2006 e está em oito províncias do país, nomeadamente cidade de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e província de Maputo.
Eduardo Chilundo, director geral do ISAP, disse que a província de Niassa vinha formando funcionários e agentes do Estado, tendo interrompido as actividades em busca de uma melhor organização. Quanto às províncias de Manica e Tete, sabe-se que as autoridades locais nunca se mostraram com vontade de ter este estabelecimento de ensino.
Instado a falar se a falta de representatividade nestas três províncias não preocupava a sua direcção, Chilundo respondeu nos seguintes termos: “A expansão ainda não é preocupação para nós, porque achamos que não faz sentido correr só por correr para nos instalarmos em todas províncias. O nosso desejo é formar com qualidade. Neste momento o nosso desafio é garantir melhores serviços na sede. Acho que estamos num bom caminho.