“Envergonhem-se e juntamente sejam cobertos de vexame os que se alegram com o meu mal; cubram-se de pejo e ignomínia os que se engrandecem contra mim.” Sl 36:26
Sobregozando da faculdade atribuída a todos os Moçambicanos pelo Artigo 48 da CRM, um ou uma tal de Santos Guizuro, (este heterónimo não permite perscrutar o género), que presumo seja Cidadã(o) Nacional, num tom de voz demonstrativo de alguém cheio de rancor, ódio e frustração, recorrendo à sua natural faculdade de descortês e malcriado (sem culpa dos Pais presumo eu), e numa altura em que vozes apelando para o cultivo de Paz e Reconciliação Nacional, ecoam de todos os quadrantes e, em plena semana comemorativa dos vinte e um anos da assinaturas do Acordo Geral da Paz, não obstante, Santos Guizuro dizia eu, fabricou e serviu aos seus “irmãos e irmãs” através da Internet uma “Sopa de Lentilhas”, amargamente insalubre e indigerível contrária a da que fez Esaú perder a primogenitura em favor do “traidor” Jacob. Para dar maior consistência a sua pestilenta pasta, adicionou mais condimentos e diversificados ingredientes como seja, esterco de suíno peçonha e até raticida. Aspirante a Comissário Político dos tempos modernos, Santos Guizuro ansiosa(o) por ver o seu nome estampado em letras de ouro, qual “Che” do Seculo XXI, mobiliza a todos os seus ”irmãos e irmãs” para depois do dia 20 de Novembro, aderirem a um “movimento ultra revolucionário”, espécie de insurreição geral armada. O título do panfleto é: “TELEVISÕES CAPTURADAS – Bye, Bye, Eleições”. Constando de Catorze parágrafos, o opúsculo é, no mínimo, aterrorizante e pavoroso transmitindo a qualquer cidadão Patriota e amante da Paz comiseração pelo seu desesperado autor. Na medida em que o leitor penetra no interior do mesmo, sente que está-se perante uma personagem transtornada e frustrada, uma espécie de um fugitivo condenado durante anos e que estando a experimentar a agora a liberdade não esconde a sua condição de anti-social. Ao longo do insultuoso texto, sente-se o sibilar do rastilho que finaliza com um autêntico estrondo: Bummm! Passo a transcrever o último parágrafo da dita miscelânea de escória: “Caros irmãos e irmãs, em certa medida Dlakama tem razão, este ano não haverão eleições, pelo menos livres, justas e transparentes, e a media mercenária (TVM, STV e MIRAMAR) vai funcionar sob o comando do Gabinete Eleitoral da Frelimo. Meus irmãos, só vêem aqui uma saída: que depois do dia 20 de Novembro, o Povo se faça a rua e siga o exemplo dos nossos irmãos mais clarinhos do norte de África. Levantem-se barricadas, derrubem-se Ministérios, nacionalizemos as televisões mercenárias e deportem-se as suas Administrações. Tempos que voltar a resgatar os valores de Samora.” Acabei de transcrever letra a letra a última parte do folheto incendiário da(o) dita(a) cuja(o). Ora este(a) degradada(o) filha(o) de Eva que não conheceu nem de perto nem de longe o saudoso Presidente Samora, ousa evocar o seu nome na maior das parvoíces, pois estou certíssimo, no tempo do saudoso Fundador da Nação Moçambicana, este apátrida que nos aparece hoje hasteando bandeira corsária ao serviço de Sua Majestade Cobardia, (já que não acredito ser Santos Guezuro seu verdadeiro nome mas um inventado servindo de Tigre de papel para nele se esconder de tão amedrontado e endemoninhado), dizia, nesse tempo este desgraçado estaria num campo algures na floresta donde nunca deveria ter saído, porque as hienas vociferam asquerosamente estando em moitas, já porque nessa era repito, nem para ardina serviria, muito menos para varrer um escritório dum Jornal. Onde andava escondido durante este tempo todo que nunca se ouviu falar dum nominho tão sem graça que nos aparece agora como um duende que caminha!? Ora a liberdade de expressão não é nenhum direito absoluto de poder insultar, e vociferar impropérios a torto e a direito a dignitários democraticamente eleitos e permanecer incólume, como se de um grande serviço estivesse a prestar. Infelizmente este não é o único que anda meio perdido por não saber na realidade o que é ter liberdade de expressão, confundido daí o conceito de liberdade e libertinagem que são bem diferentes. Os Psicólogos definem a Libertinagem como um acto de rebeldia egocêntrica e inconsciente podendo fazer tudo sem ninguém tentar impedir. A liberdade de expressão de um não pode ser acto persecutório ou humilhante a outro. Isso pode ser apelidado de Libertinagem. A libertinagem é um mau uso da liberdade de um individuo. É a extrapolação da liberdade e, quando isso acontece, os limites são ultrapassados e a integridade física, emocional ou psicológica de outra pessoa é posta em causa. A libertinagem leva a uma falta de respeito pelo próximo, e indica falta de dignidade e bom caráter.Como um dia alguém afirmou:“O carácter de um homem é o seu demônio”. Ora, Um homem de bom carácter tem sentido de honrae, ao passo queser rude é consideradouma falta de respeito (desrespeito), é ser boçal. Não confundir com o ser irónico que tem muito a ver comser inteligenteecrítico; boçal só quer saber de zoar, tirar saro de forma gratuita.Ora da maneira como esta(e) individuo argumenta, fica-se com a sensação de se tratar de algum doente mental (demente) que fugiu de algum internamento num hospício. Confesso que nunca nos últimos tempos tinha lido algo tão bizarro e arrogante como este engrimanço de Santos Guezuro. Que Deus o perdoe, acredito que não sabe o que diz.