Segundo a Técnica Pediátrica, Marta Chemane, a pólio ou poliomielite é uma doença viral cujo habitat (do vírus) é o corpo humano. A vacinação é vital para o desenvolvimento saudável das
crianças. Após o nascimento, o bebé é submetido a primeira dose de vacinação contra poliomielite, que é acompanhada de uma vacina contra a tuberculose.
Esta vacinação ocorre mensalmente nos primeiros três meses de vida, ao que depois é interrompido e reiniciado no sexto mês. Dessa idade em diante esta vacinação é administrada de seis em seis meses até a criança completar os cinco anos de idade, explicou.
A criança afectada pela pólio, manifesta, numa primeira fase, gripe e oscilações de febres que culmina posteriormente com a paralisia dos membros inferiores que tornam-se flácidos e doloridos.
De acordo com a nossa entrevistada, o país tem registado poucos casos de poliomielite. Este facto se deve, segundo ela, as campanhas de vacinação que são periodicamente levadas a cabo pelas autoridades da saúde.
Hoje temos uma situação em que a criança é vacinada. Todos os meses as mães recorrem aos postos de saúde para o acompanhamento médico do seu bebé e lá se procede ao registo das vacinas no cartão de saúde do menor. Este acto permite o controlo da situação de vacinação de cada criança, explicou.
Chemane acrescentou ainda que a institucionalização do parto está a permitir que as crianças recém-nascidas sejam vacinadas de imediato.
Contudo, salientou que os casos esporádicos de poliomielite que tem ocorrido são, na sua maioria, provenientes das zonas rurais, onde a população se encontra distante das unidades sanitárias e a falta de informação dessa mesma população.
A nossa entrevistada salientou que esta, é uma doença infecciosa e transmissível através da transferência fecal-oral, dai a importância da higiene cuidada sobretudo nas crianças afectadas pela poliomielite. Este cuidado deve ser observado sobretudo, no uso de latrinas melhoradas em que se deve tomar todas medidas de precaução em termos de higiene após o uso das mesmas.