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Estivemos virados para o “termómetro” político – Miguel Mabote do PT

Por admin

Por sua vez, Miguel Mabote, do Partido Trabalhista, classificou de bastante produtivo o trabalho realizado pelos militantes do seu partido, que consistiu na revitalização das 

bases e constituição de novos núcleos para a expansão da acção partidária.

Segundo explicou, enquanto certos grupos apelavam para a realização de manifestações à escala nacional, os militantes do seu partido estavam empenhados num inquérito para aferir a pertinência das mesmas.

“Nós estivemos a produzir aquilo que chamamos de “termómetro” para avaliar o pulsar do país e nesse contexto vimos que nos próximos 10 anos não há condições para as pessoas partirem para os desacatos e que depois desse tempo se um dia os cidadãos, de livre e espontânea vontade, decidirem pelas manifestações ninguém poderá lhes conter a fúria,” observou Mabote.

No tocante ao ano político de modo geral, Mabote diz que foi atípico e cheio de dúvidas. “Iniciamos o ano de 2012 com muitas incertezas devido às constantes ameaças de manifestações populares o que retardou o desenvolvimento de infra-estruturas que poderiam concorrer para a melhoria da vida da maioria dos moçambicanos”.

Em relação ao ano de 2013, Mabote afirmou que as atenções estão viradas para as eleições autárquicas, onde irão concorrer apenas para as assembleias municipais, “uma vez que a nossa filosofia continua a mesma de não nos candidatar às presidências. Aliás, aqui iremos apoiar os candidatos que apresentarem melhores programas e que se mostrem viáveis para melhorar a vida dos munícipes”.

Num outro momento, Mabote afirmou que fora contactado pela Renamo na perspectiva de integrar o chamado Bloco de Oposição de Mãos Dadas, acto que recusou por ter constatado que não era um projecto fiável.

“Fomos contactados por quadros seniores da Renamo no sentido de integrarmos aquele projecto, mas recusamos por ver que não tinha nenhum programa de trabalho ou de governação. Ou seja, no nosso ver, trata-se de uma oposição de mãos abanadas por falta de um instrumento de governação que é a união em torno do mesmo objectivo,” frisou Mabote. 

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