Opinião

Para se por a mão na consciência, o fundamental era que houvesse consciência.

Em primeiro de tudo o importante a esclarecer, é que para os amigos estrangeiros da Renamo, não somos adversários políticos,mas  inimigos.Égente que conserva a ideologia colonial fascista,e que de certa forma galvanizam o eixo ideológico de destruição que norteia a politica da Renamo,contra o Estado moçambicano.

De entre eles existe uma organização sombria, cujo nome fartei-me de divulgar nos meus artigos de opinião e pseudo empresários, existindo em Portugal, um sector ínfimo  e nostálgico  da sociedade, a tantar reavivar o passado colonial como alternativa a sempre decadente UE,não sendo por acaso  a desinformação da Lusa em relação à existência da susposta vala comum.

Querem vingança, querem –nos mortos, achincalhados,sendo por isso mesmo que batem palmas às atrocidades da Renamo, e perseguem os militantes do partido Frelimo e governantes, nos seus nojentos blogs reacionários.Ressabiados, ocupam-se dessas actividades subversivas contra um estado soberano, dando o seu apoio a Renamo não  por simpatia politica, mas na esperança de  alterar o quadro politico a seu favor, para um dia recuperarem parte do espólio que julgam ter perdido para o estado moçambicano.

E o que faz o estado português para impedi-lo?O anterior governo de direita fechou os olhos, e quanto a este socialista a ver vamos.Os verdadeiros amigos estiveram sempre do lado dos moçambicanos.Um amigo não espera para dar apoio nem que seja moral a outro, quando este é vítima de agressão.

A construção de  uma oposição faz-se criando argumentos político económico e sociais alternativos, que permitam formular um programa politico com identidade própria e, ter uma agenda de governação.Isso não acontece com a Renamo.Os pressupostos de uma paz duradoura em Moçambique passam necessáriamente pelo desarme a forças residuais da Renamo e  eliminação das sua bases, e no respeito ao poder constituido.

A opção de viver em paz e desenvolvimento é nossa, e não deixaremos que ninguém sirva de bloqueio à opção soberana, por isso não estamos indeferentes à agressão, motivada pela cobiça estrangeira ao nosso país.

A Renamo sem mudança de paradigma continua igual a si própria, e não vou aqui relativizar a ameaça que constitui ao nosso modus vivendi.O seu desenraimento politico cultural do patriotismo africano  e a falta de substância tangivel da narrativa

 ideológica,ditaram a sua conduta de insensibilidade e mortes, transformando-a em joguete ao serviço da cegueira neotribalista, para fácilmente cair no goto dos que ainda  alimentam o sonho de separar  política geográficamente Moçambique, entre o norte e o sul, em benefício das suas estratégias de dominação.Com a estratégia, procuram desvirtuar a democracia a um ponto sem retorno, onde Dlhakama e a Renamo ficariam em posição previlegiada, de ditar  a capitulação do regime, em favor de interesses ultracolonialistas.Os amigos estrangeiros da Renamo aplaudirão sempre as suas matanças, por nunca terem desistido de Moçambique.Foram derrotados, contudo pacientemente foram aguardando que a democracia colocasse a Renamo no poder, e como tal não sucedeu, pretendem  obrigar o governo a fazer concessões político e económicas.Toda a postura  da Renamo resume-se à subordinação, a interesses exernos a Moçambique e aos moçambicanos, contudo o executivo e todos os orgãos de soberania, têm sido firmes na defesa do interesse nacional, inviabilizando todas as incongruências da Renamo, onde imperam a chantagem,terrorismo e a pressão psicológica.Uma orientação aberrante e contranatura, apenas poderia ser concebida de estrangeiros.

  A prerrogativa presidencial em não declarar guerra,mas permitir que as FDS  em defesa do povo e da soberania, continuem a martelar e a malhar nas força residuais da Renamo , deita por terra toda a estratégia engendrada de Dlhakama e os seus, que  julgavam que com o  retorno ao terrorismo,  provocar um ruído dos grandes,com a possibilidade de um AGP número 2, com mediadores estrangeiros, mas isso não vai acontecer.

  Um diálogo sim, sempre haverá lugar para diálogo, franco e aberto com todos sectores da sociedade.

Ao manter as suas forças residuais armadas, Dlhakama com a manobra tentou desvirtuar a democracia, desconsiderando a ética, para acionar sempre que o timing lhe permitise às suas força residuais, conforme foi recebendo instruções de fora.Em 2013 foram vários ataques direcionados ao regime,onde a morte foi semeada,assim como feridos e prejuizos materiais.Gente inocente  foi morta, cujo único desejo era trazer sustento para a família.Atacou as FDS, exigindo impôr um regime de paridade nos orgãos eleitorais , até que um acordo para Cessação das Hostilidades fosse assinado com o anterior executivo.E de que valeu o regime de paridade nos orgãos eleitorais se Afonso Dlhakama continuou a ofender o poder constituído, e quando perdeu as eleições repetiu que havia sido roubado.

Quando nesta segunda dia 6 de Maio li , que homens da Renamo munidos de AK47 haviam destruído dois autocarros de  transporte de madeira em Manica, e terça haviam atacado um combóio de transporte de mercadorias na linha de Sena em Sofala,lembrei-me logo do Dr.Rene Gagnaux, um médico suiço, dedicado a Moçambique e às suas gentes.Morreu barbarament assassinado pela Renamo  em 1990, juntamente com outros médicos e enfermeiros por ordem de Dlhakama, pergunto porquê? alguns animais têm consciência material das coisas que fazem, mas esse não é o caso da Renamo que é uma organização de psicopatas e selvagens,…Não existe consciência.

Em qualquer país Afonso Dlhama e os seus correligionárioss mais chegados, com o seu curriculum de crimes às costas, estariam presos e sem visitas,à espera de serem entregues ao Tribunal Penal Internacional.

Apesar de um parlamento onde se deveriam dirimir as diferenças, Dlhkama continua a  cometer as mesmas atrocidades, como o fazia antes do pluralismo democrático.Toda essa  estratégia do grande general, matar moçambicanos foi concebida dos serviços secretos da antiga Rodésia e pela Pide-DGS, aquando da guerra dos 16 anos, e hoje uma estratégia  concebida a chatangear o governo e psicológicamente os moçambicanos.

As FDS defendem o quanto podem o povo moçambicano e a democracia de quem a quer desvirtuar, por serem a única força legitimamente e juridicamente considerada dos moçambicanos.Quem perdeu o juízo e a razão, vai ter de arrecadar com as consequências.Tudo tem limites, e o limite foi há muito ultrapassado.

Em Africa devido às limitações dos estados, qualquer indivíduo com uma AK47, pode criar muita confusão antes de ser apanhado;agora uns 5, dez ou mesmo mil o estrago ainda é maior, mas um estado digno do nome não se deve intimidar, por tão pouca coisa.Devemos  ir ao encalço deles,  desarmá-los à força, e levá-los à prisão,que é o seu lugar, antes que o estrago seja maior.Todos os estados africanos deveriam treinar uma força antiguerrilha para emergências do género, e no nosso caso o comando unificado a Sadac, deveria manter uma força antiguerilha  de prevenção permanente, para políticos oportunistas. Temos de  apanhá-los todos, que nem ratos.Moçambique é um estado de direito, e a sublevação constitucional e o terrorismo em qualquer circunstância deve ser punida com  toda severidade.

Tenho fé que o pais  muito em breve quando a conjntura economica melhorar,irá vencer este momento económico menos bom, com que se depara:temos uma juventude em crescendo com vontade de trabalhar, recursos energéticos e hodroelécriticos de dimensão incomensurável,imenso terreno arável para agricultura, e imensas praias para turismo e uma fauna maritima e animal preciosa;além do mais o pais é uma porto de saida para o mar para os paises vizinhos.

P.S.Quando o presidente Filipe Nyusu afirma que a dívida está  a desestabilizar o funcionamente do estado, diz que a sua natureza soberana deve ser paga pelo actual executivo, mas interfere na  política macroeconómica do actual executivo;mais,disse que tudo está sendo feito com o FMI e ao PGR para se esclarecerem os contornos da dívida.

O Governo garantiu que irá colaborar com os órgãos da administração da justiça para assegurar o devido esclarecimento das questões suscitadas em torno da problemática da divida, e o primeiro-ministro assegurou que o governo apenas vai assumir a componente da dívida que ficar comprovada ter sido aplicada para fins de interesse público.

Quanto áqueles que ofendem o Chefe do Estado, não passam de cretinos, por até hoje não terem escrito uma linha,nem levantado a voz contra  as matanças da Renamo.Não podemos ser do mesmo país , nem ter a mesma noção de justiça .

Crime é crime,independemente do quadrante político, e até aqui  prova ao contrário, o único crime diário é praticado pelas forças da Renamo contra o estado de direito.

O ministro das Finanças  disse  no parlamento que o volume total da dívida do país atinge 11,6 mil milhões de dólares (10,1 mil milhões de euros), dos quais 9,8 mil milhões de dólares de dívida externa (8,6 mil milhões de euros) e os remanescentes de dívida interna.

Este valor representa mais de 70% do Produto Interno Bruto (PIB) e traduz uma escalada de endividamento desde 2012, quando se fixava em 42%.

Finalemnte o Governo moçambicano reconheceu no final de abril a existência de dívidas fora das contas públicas de 1,4 mil milhões de dólares (1,25 mil milhões de euros), justificando com razões de segurança e infraestruturas estratégicas do país.

Inácio Natividade

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