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29 ANOS DO ACORDO GERAL DE PAZ: Desarmar mentes e trilhar caminhos da reconciliação

A celebração amanhã do 29.º aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP) de 1992, em Roma, deve ser pretexto para a reflexão sobre os passos a serem dados para que os moçambicanos se reconciliem efectivamente. A ideia é defendida por Dinis Sengulane, líder religioso, e por Hélder Jauana, académico, em entrevista ao domingo.

O Bispo Emérito da Diocese dos Libombos, Dom Dinis Sengulane, defende que é preciso desarmar as mentes, os corações, assim como o vocabulário usado na comunicação entre os cidadãos moçambicanos.

Dom Dinis Sengulane fez parte do primeiro grupo de líderes religiosos que iniciaram contactos para a busca da paz no país, nos meados da década 1980, concretamente, a partir de 1984, conjuntamente com outros prelados, entre eles, o Cardeal Dom Alexandre, o Bispo Dom Jaime Pedro Gonçalves (falecidos) e outros 7 dirigentes do Conselho Cristão de Moçambique. O primeiro encontro com a liderança da Renamo aconteceu no Quénia, em Agosto de 1989.

Explicou que os moçambicanos estão ainda no processo de consolidação da reconciliação nacional, entretanto, muitos passos já foram dados. “No parlamento estão representadas pelo menos três forças políticas que discutem as preocupações do seu eleitorado”. Leia mais…

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